terça-feira, 18 de março de 2025

The text highlights the reality of those who know and teach the Word of God,

 


The text highlights the reality of those who know and teach the Word of God, but do not put it into practice personally, placing themselves as servants, as obedient to the teachings of God, but merely as observers. The teachers of the Law and the Pharisees are respected as experts, teachers, guardians and protectors of the Law. On the other hand, because they do not live lives in accordance with what they know, they are treated here as hypocrites, whitewashed tombs, men who know the truth, but also lovers of themselves, of honors, honorary titles, of first places, of purely human considerations and of applause. While they seek themselves, they do not even care about the weight of a slavish observance of the Law of God, imposed down the throats, in any way, without humanity, on the Lord's people.


They are worse than those who, in the present day, dress like their idols, marking their skin with pagan figures, adapting themselves to the reality of fantasies, illusions and distortions of the truth, because they place the divine law, written on parchment, on their foreheads, which was normal for the biblical context in morning prayer, but unworthy in the condition in which it was used by the Pharisees (cf. Ex 13:1-10, 11-16; Dt 6:4-9; 11:13-21). Also, as the Old Testament teaches (Nm 15:37-41; Dt 22:12), they wore long fringes, to always remember the commandments. What makes them worse than those followers of the idols of our time is the way they use them with ulterior motives, playing for self-interest, seeking self, without any identification with what they preach. Furthermore, the main reason was to have access to the first places, to be recognized as "saints", followers of divine law and to be revered by the people.


Jesus does not allow them to be called Masters (Jesus is the true Master, because He not only teaches, but also cares, frees, worries about human beings, places Himself as a Servant, guiding them to the Father), Guides (one cannot be a guide who only knows the letters, but is unaware of the gesture of love, the act of mercy and the humility of service) and Father (there is absolutely only one Father, but everyone who has been called to care for God's children must be a reflection of the Father, act like the Father. Earthly fatherhood is found in an attitude of service because of God and in view of Him. Why? Note well that the problem lies in the way authorities act and intend. Leaders consider themselves more important, superior, better, more worthy, purer, closer to God, deserving of reverence and obedience. Calling them masters, guides and father is the same as softening everyone's ego, recognizing their own submission to them and their own unworthiness. In addition to assuming that they are truly lesser, less important, less human, less loved by God. Jesus does not condemn the fact that someone is a teacher in the sense of being better prepared to teach, clarify and make the truth more evident. What he condemns is the attitude of placing oneself before the other no longer as a brother, but as if they were of another species, better, more worthy, superior and “owners” of the “rest” who must act as slaves.


For Jesus, any and all forms of relationship that take into account personal vanity to the detriment of the other, the search for oneself and not the service of those most in need, the lack of understanding of equality before God, are unjust, inhuman and satanic. Apart from the relationship of dominating power, someone is a teacher because he teaches; a guide because he knows the path and the goal; a father because, having the mission of teacher and guide, he participates in the creative act of God, in a continuous natural process of education for communion with God. With regard to blood relatives, paternity, maternity and filiation indicate constitutive relationships of the family conceived by God as His image and likeness. Before creating the human family, God is the DIVINE FAMILY: Father, Son and Holy Spirit. On the other hand, one should not fall into the exaggeration of a certain heresy, which does not even admit calling the parent father. This is what the “Adventists” do. This means a total lack of knowledge of the teachings of Jesus, since the Holy Scripture teaches “Honor your father and mother” (Ex 20:12). It is worth noting that the text above concludes by condemning precisely the relationship of supremacy over the other, who is a brother: “the greatest among you must be the one who serves you. Whoever exalts himself will be humbled, and whoever humbles himself will be exalted.”


Naquele tempo, 1 Jesus falou às multidões e a seus discípulos e lhes disse: 2 "Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3 Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4 Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5 Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6 Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; 7 Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8 Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9 Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10 Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11 Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado".

— Palavra da Salvação.



Reflexão


O texto evidencia a realidade de quem conhece e ensina a Palavra de Deus, mas não a coloca em prática de modo pessoal, colocando-se como servo, como obediente aos ensinamentos de Deus, mas tão somente como observantes. Os mestres da Lei e os fariseus são respeitados na condição de conhecedores, ensinantes, guardiães e protetores da Lei. Por outro lado, pelo fato de não terem uma vida conforme aquilo que sabem, são tratados aqui como hipócritas, sepulcros caiados, homens conhecedores da verdade, mas também amantes de si mesmos, das honrarias, dos títulos honoríficos, dos primeiros lugares, das considerações puramente humanas e dos aplausos. Enquanto buscam a si mesmos, nem sequer se importam com o peso de uma observância escravista da Lei de Deus, imposta de goela abaixo, de qualquer forma, sem humanidade, ao povo do Senhor.

 


Eles são piores do que aqueles que, no tempo atual, se vestem como seus ídolos, marcando sua pele com figuras pagãs, adequando-se à realidade de fantasias, ilusões e deturpações da verdade, pois colocam a lei divina, escrita em pergaminhos, na testa, o que era normal para o contexto bíblico na oração matinal, mas indigno na condição como era usado pelos fariseus (cf. Ex 13,1-10.11-16; Dt 6,4-9; 11,13-21). Também, como ensina o Antigo Testamento (Nm 15,37-41; Dt 22,12), usavam longas franjas, para lembrar sempre os mandamentos. O que os torna em condição pior do que aqueles seguidores dos ídolos do nosso tempo é a forma do uso com segundas intenções, jogo de interesse, busca de si mesmos, sem identificação nenhuma com aquilo que pregam. Além disso, o motivo maior era o de ter acesso aos primeiros lugares, serem reconhecidos "santos", seguidores da lei divina e serem reverenciados pelo povo.

 


Jesus não admite que sejam chamados de Mestres (Jesus é o verdadeiro Mestre, pois não somente ensina, mas também cuida, liberta, preocupa-se com o ser humano, coloca-se como Servo, guiando para o Pai), Guias (não pode ser guia quem conhece somente das letras, mas desconhece o gesto de amar, o ato da misericórdia e a humildade do serviço) e Pai (só existe um Pai absolutamente, mas todo aquele que foi chamado para cuidar dos filhos de Deus deve ser uma transparência do Pai, agir como o Pai. A paternidade terrena se encontra numa atitude de serviço por causa de Deus e em vista dele. Por quê? Note bem que o problema está na forma de ação e de intenção por parte das autoridades. Os líderes se consideram mais importantes, superiores, melhores, mais dignos, mais puros, mais próximos de Deus, merecedores de reverências e de obediência. Chamá-los de mestres, guias e pai é o mesmo que amaciar o ego de todos, reconhecer a própria submissão a eles e a própria indignidade. Além de assumir ser realmente menor, menos importante, menos humano, menos amado por Deus. Jesus não condena o fato de alguém ser mestre no sentido de ser mais bem preparado para ensinar, esclarecer e tornar mais evidente a verdade. O que ele condena é a atitude de se colocar diante do outro não mais como irmão, mas como se fosse de outra espécie, melhor, mais digno, superior e “donos” do “resto” que deve agir como escravo.

 


Para Jesus, toda e qualquer forma de relacionamento que leve em conta a vaidade pessoal em detrimento do outro, a busca de si mesmo e não o serviço aos mais necessitados, à incompreensão da igualdade perante Deus, é injusta, desumana e satânica. Tirando a relação de poder dominador, alguém é mestre, porque ensina; é guia, porque sabe o caminho e a meta; é pai, porque, tendo a missão de mestre e guia, participa do ato criador de Deus, num processo natural contínuo de educação para a comunhão com Deus.  Com relação aos consanguíneos, paternidade, maternidade e filiação indicam relações constitutivas da família pensada por Deus como Sua imagem e semelhança. Antes de criar a família humana, Deus é a FAMÍLIA DIVINA: Pai, Filho e Espírito Santo. Por outro lado, não se deve cair no exagero de determinada heresia, que não admite sequer chamar o genitor de pai. Assim fazem os “Adventistas”. Isso significa total desconhecimento do ensinamento de Jesus, pois a Sagrada Escritura ensina "Honrar pai e mãe" (Ex 20,12). Convém ressaltar que o texto acima conclui condenando justamente a relação de supremacia sobre o outro, que é irmão: "o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado".

 


Como você tem tratado as pessoas? Tem considerado alguém mais desvalorizado do que você? Acha-se melhor do que alguns ou todo mundo? Já colocou sua condição de vida acima da dignidade do ser humano? Deseja que todos tenham olhos só para você? Deseja honras, aplausos e louvores? Não esqueça de uma coisa: o outro não é para ser colocado debaixo de nossos pés, mas tido como nosso superior ao qual dedicamos nosso tempo e trabalho.


Um forte e carinhoso abraço.

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