Jesus declares that a prophet is not well-received in his own home, but verse 45 indicates something else, a contradiction, showing that the Galileans welcomed Him. The contradiction in the verses is not due to an error on the part of the author, but rather to something intentional. The joy of the Galileans is not linked to the person of Jesus himself, but only to the signs that He performed in Jerusalem. The Galilean people also want to see signs in Galilee. Jesus himself says: “Unless you see signs and wonders, you will not believe” (48). This is a faith not in the person of Jesus, but in what He can do; a faith that is born of spectacle, of the extraordinary, of the fascination of visibility.
2. Jesus demands the opposite. For Him, faith must be a total adherence to His Person and His work, a placing of oneself absolutely at the service of love, truth and life, an emptying of oneself, embracing the cross each day and becoming a disciple of the Truth. Much more than signs, Jesus expects that both the Galileans and anyone else in the whole world will believe in His Word, as did the king’s official, who, despite being a pagan, was able to see the Word of Salvation, truly believed in it and joined Jesus with his entire family.
3. This official did not embrace the Jewish faith. So, what other faith did he embrace? What does it mean to embrace faith? Certainly, following the Person of Jesus Christ and His teachings, living as He lived, is the most important expression of faith of all time. The apostles had no doubts about this after the resurrection of the Master. To accept the faith of the Church of Jesus Christ is to accept a PERSON into your heart, the Savior, Lord and King, the Word made flesh, God from God, Light from Light, true God from true God, begotten not created, consubstantial with the Father. To accept the apostolic faith is to believe that God is Father, Son and Holy Spirit; it is to believe in love as oblation, the gift of oneself for the good of others; is to believe that Jesus is the WAY, the TRUTH and the LIFE.
Jesus declara que um profeta não é bem-visto em sua própria casa, mas o versículo 45 indica outra coisa, como que uma contradição, mostrando que os galileus O receberam bem. A contradição dos versículos não diz respeito a um erro do autor, mas algo intencional. A alegria dos galileus não está vinculada à pessoa mesma de Jesus, mas tão somente aos sinais que Ele realizou em Jerusalém. O povo galileu também quer ver sinais na Galileia. O próprio Jesus dirá: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais” (48). Trata-se de uma fé não na pessoa de Jesus, mas naquilo que Ele pode fazer; uma fé que nasce do espetáculo, do extraordinário, do fascínio da visibilidade.
2. Jesus exige o contrário. Para Ele, a fé deve ser uma adesão total à sua Pessoa e à sua obra, um colocar-se absolutamente a serviço do amor, da verdade e da vida, um esvaziar-se de si mesmo, abraçando a cruz cada dia e fazendo-se discípulo da Verdade. Muito mais que sinais, Jesus espera que tanto galileus quanto qualquer um, no mundo inteiro, creia na Sua Palavra, como fez o funcionário do rei, que, apesar de ser pagão, foi capaz de enxergar a Palavra da Salvação, acreditou verdadeiramente nela e aderiu a Jesus com toda sua família.
3. Esse funcionário não abraçou a fé judaica. Então, que outra fé ele abraçou? O que se quer dizer com abraçou a fé? Certamente, seguir a Pessoa de Jesus Cristo e Seus ensinamentos, vivendo como Ele viveu, é a mais importante expressão de fé de todos os tempos. Os apóstolos não tinham dúvidas disso depois da ressurreição do Mestre. Acolher a fé da Igreja de Jesus Cristo é acolher uma PESSOA no seu coração, o Salvador, Senhor e Rei, o Verbo feito carne, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai. Acolher a fé apostólica é crer que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo; é crer no amor como oblatividade, dom de si mesmo para o bem do outro; é crer que Jesus é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA.
Confio em vós, Senhor. Exultarei e me alegrarei em vossa misericórdia, pois olhastes a minha pequenez (Sl 30,7s).
Celebremos a Eucaristia com alegria e na esperança do mundo renovado, reconhecendo que a verdadeira fé em Jesus não está condicionada aos sinais que ele realiza. Ela se afirma mesmo sem fatos concretos, pois sua base é a confiança na palavra fidedigna de Cristo.
Primeira Leitura: Isaías 65,17-21
Leitura do livro do profeta Isaías – Assim fala o Senhor: 17“Eis que eu criarei novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas, não voltarão mais à memória. 18Ao contrário, haverá alegria e exultação sem fim em razão das coisas que eu vou criar; farei de Jerusalém a cidade da exultação e um povo cheio de alegria. 19Eu também exulto com Jerusalém e alegro-me com o meu povo; ali nunca mais se ouvirá a voz do pranto e o grito de dor. 20Ali não haverá crianças condenadas a poucos dias de vida nem anciãos que não completem seus dias. Será considerado jovem quem morrer aos cem anos; e quem não alcançar cem anos passará por maldito. 21Construirão casas para nelas morar, plantarão vinhas para comer seus frutos”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 29(30)
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!
1. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes / e não deixastes rir de mim meus inimigos! / Vós tirastes minha alma dos abismos / e me salvastes quando estava já morrendo! – R.
2. Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, / dai-lhe graças e invocai seu santo nome! / Pois sua ira dura apenas um momento, / mas sua bondade permanece a vida inteira; / se à tarde vem o pranto visitar-nos, / de manhã vem saudar-nos a alegria. – R.
3. Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! / Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! / Transformastes o meu pranto em uma festa, / Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! – R.
Evangelho: João 4,43-54
Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Buscai o bem, não o mal, pois assim vivereis; / então o Senhor, nosso Deus, convosco estará! (Am 5,14) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. 51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O funcionário do rei, um pagão, é o terceiro exemplo típico de ser humano que vai à procura da fé (Nicodemos é o primeiro, e a samaritana, o segundo). Apesar da dor e do sofrimento por ver seu filho à beira da morte, o funcionário real vai ao encontro de Jesus e confia nas suas palavras, por isso é atendido. Como consequência, sua fé contagia todos os seus familiares, comprovando que o testemunho que damos é fundamental para conduzirmos as pessoas com quem convivemos à fé e à boa conduta. O fato de um pagão crer em Cristo, ser atendido por ele e toda a sua família se converter demonstra ainda a abertura do Reino a todos os que aceitam a Boa-nova de Jesus e revela uma das práticas muito difundidas no início do cristianismo, com as tradicionais igrejas domésticas.
Ano LX – CAMOCIM-CE, 30 de março de 2025 – Nº 22
QUARTO DOMINGO DA QUARESMA
ANO C – São Lucas – Cor litúrgica: roxo ou róseo
Formulário de Missa – MR., p.195-196
CAMPANHA DA FRATERNIDADE:
Fraternidade e ecologia integral
A.: Irmãos, neste domingo, contemplamos o Pai misericordioso, que nos conduz a uma vida
plena, oferece-nos o seu perdão e nos renova com sua graça. Iniciemos com alegria a Santa
missa.
RITOS INICIAIS
1. CANTO DE ABERTURA – L. e M.: Fr. Telles Ramon, O de M.
R.: REJUBILA-TE, CIDADE SANTA, EIS QUE VEM O REI QUE NOS REMIU. EXULTEMOS
JUNTOS DE ALEGRIA – NOVA PÁSCOA ELE NOS ABRIU!/ 1) Já se cumpre a grande profecia:
vem chegando a libertação! O Pastor que guia nossas vidas vem nos dar um novo coração./
2) Escutemos a Palavra viva que nos leva para o rumo certo. É o Deus que vai ao nosso lado
conduzindo-nos pelo deserto./ 3) Despertemo-nos pro Novo Dia que expulsa toda
escuridão. Ó Jerusalém, Cidade Santa, confiemo-nos no seu perdão.
2. SAUDAÇÃO INICIAL
P.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T.: AMÉM.
P.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé pela ação do
Espírito Santo, esteja convosco.
T.: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO.
3. ATO PENITENCIAL
P.: O Senhor disse: “Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra”.
Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.
(breve silêncio)
P.: Senhor, que na cruz perdoastes o ladrão arrependido, tende piedade de nós.
T.: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
P.: Cristo, que nos mandastes perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do vosso
altar, tende piedade de nós.
T.: CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
P.: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da reconciliação, tende piedade de
nós.
T.: SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.
P.: Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza
à vida eterna.
T.: AMÉM.
4. P.: OREMOS: (breve silêncio) Ó Deus, que por vossa Palavra realizais de modo admirável a
reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas
que se aproximam, cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos
os séculos dos séculos.
T.: AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
A.: Meus irmãos: a Palavra que nos salva também nos convida à conversão sincera e a
reconciliação com Deus. Ouçamos com atenção.
5. PRIMEIRA LEITURA – Js 5,9a.10-12
Leitura do Livro de Josué.
Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”.
10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês,
à tarde, na planície de Jericó. 11No dia seguinte à Páscoa comeram dos produtos da terra,
pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. 12O maná cessou de cair no dia
seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná.
Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã. Palavra do Senhor.
T.: GRAÇAS A DEUS.
6. SALMO RESPONSORIAL – Do Salmo 33/34
R.: PROVAI E VEDE QUÃO SUAVE É O SENHOR!/ 1) Bendirei o Senhor Deus em todo o
tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que
ouçam os humildes e se alegrem!/ 2) Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos
juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me
livrou./ 3) Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este
infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.
7. SEGUNDA LEITURA – 2Cor 5,17-21
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu.
Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos
confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo
consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da
reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através
de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele
que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos
tornemos justiça de Deus. Palavra do Senhor.
T.: GRAÇAS A DEUS.
8. ACLAMAÇÃO
R.: LOUVOR E GLÓRIA A VÓS, SENHOR JESUS./ V.: Vou levantar-me e vou a meu Pai e lhe
direi: Meu Pai, eu pequei contra o céu e contra ti. (Lc 15,18)
9. EVANGELHO – Lc 15,1-3.11-32
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!
P.: Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os
pecadores e faz refeição com eles”. 3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem
tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me
cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o
que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele
começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o
mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida
que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17Então caiu em si e disse: ‘Quantos
empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me
embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19ja não
mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. 20Então ele
partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu
compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe
disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. 22Mas o
pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai
um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer
um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi
encontrado’. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto
de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o
que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o
novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 28Mas ele ficou com raiva e não queria
entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti
há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito
para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens
com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás
sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque
este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”. Palavra da
Salvação.
T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!
10. HOMILIA
11. PROFISSÃO DE FÉ
Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único
Filho, nosso Senhor, (faz-se inclinação nas palavras destacadas) que foi concebido pelo
poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi
crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar
os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos
santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. AMÉM.
12. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P.: Irmãos e irmãs, em Cristo Deus Pai reconciliou o mundo consigo, convidando-nos a
trilhar um caminho de conversão. Iluminados pelo Espirito Santo, que ora em nós,
elevemos nossas preces ao Pai, suplicando com confiança: Senhor, escutai a nossa prece.
T.: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
1) Ao Senhor que fez os israelitas ingressarem na Terra Prometida, peçamos que conduza a
sua Igreja pelos caminhos deste mundo, para que testemunhe a sua presença entre os
homens, sendo sinal do Reino celeste que está por vir.
T.: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
2) Ao Deus da vida, que é Pai misericordioso, peçamos que socorra os que sofrem com os
males da alma e do corpo; para que, com o auxílio da sua graça, configurem-se ao Cristo
sofredor e participem com ele de sua glória.
T.: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
3) Ao Deus bondoso, fiel para sempre, peçamos para que todos os indivíduos e povos não
se deixem tocar por intenções maldosas, pela falsidade e pelo egoísmo, mas procurem
sempre mais a dignidade do homem e a verdade que liberta e salva.
T.: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
4) Ao Deus de amor, que acolhe o pecador arrependido, peçamos que nos ensine a
perdoar, superando egoísmos e rancores que destroem a comunhão eclesial.
T.: SENHOR, ESCUTAI A NOSSA PRECE.
(preces espontâneas)
P.: Ó Pai, que derrubais dos tronos os orgulhosos e exaltais os humildes, escutai nossas
orações e sede propício ao nosso clamor. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: AMÉM.
LITURGIA EUCARÍSTICA
13. APRESENTAÇÃO DOS DONS – L.: LH | M.: Pe. Ney Brasil
R.: ESTE SACRIFÍCIO DE LOUVOR ACEITAI BENIGNAMENTE, SENHOR./ 1) Que poderei
retribuir ao senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor./ 2) Elevo o cálice da
minha salvação./ Invocando o nome santo do Senhor./ 3) Vou cumprir minhas promessas
ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.
14. P.: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família reunida em nome de Cristo, possa
oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T.: RECEBA O SENHOR POR TUAS MÃOS ESTE SACRIFÍCIO, PARA GLÓRIA DO SEU NOME,
PARA O NOSSO BEM E DE TODA A SUA SANTA IGREJA.
15. SOBRE AS OFERENDAS
P.: Senhor, apresentamos com alegria estes dons, remédio de eterna salvação, pedindo
suplicantes que os veneremos dignamente e os santifiqueis para a salvação do mundo.
Por Cristo, nosso Senhor.
T.: AMÉM.
16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA III – MR., p.545 – Prefácio da Quaresma I: Sentido espiritual da
Quaresma. – MR., p.459
P.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo
o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Todos
os anos concedeis a vossos fiéis a graça de se prepararem par celebrar os sacramentos
pascais, na alegria de um coração purificado, para que, dedicando-se mais intensamente à
oração e às obras de caridade e celebrando os mistérios pelos quais renasceram, alcancem
a plenitude da filiação divina. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações
e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só
voz:
T.: SANTO, SANTO, SANTO...
P.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso
louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo,
dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos
ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito. Por isso, ó Pai, nós
vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para
serem consagradas a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso
Senhor Jesus Cristo, que nos mandou celebrar estes mistérios.
T.: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SANTO!
P.: Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de
graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:
“TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS”.
Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção
de ação de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo:
“TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E
ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS
PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. Mistério da fé para a salvação do mundo!
T.: SALVADOR DO MUNDO, SALVAI-NOS, VÓS QUE NOS LIBERTASTES PELA CRUZ E
RESSURREIÇÃO!
P.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa
ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos
em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
T.: ACEITAI, Ó SENHOR, A NOSSA OFERTA!
P.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos
reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso
Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T.: O ESPÍRITO NOS UNA NUM SÓ CORPO!
P.: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança
com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os
vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos,
que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
T.: FAZEI DE NÓS UMA PERFEITA OFERENDA!
P.: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a
salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste
mundo com o vosso servo o Papa Francisco e o nosso Bispo Paulo Cezar, com os bispos do
mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós,
Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
T.: LEMBRAI-VOS, Ó PAI, DA VOSSA IGREJA!
P.: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e
todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar
nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem
e toda graça.
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito
Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T.: AMÉM.
17. RITO DA COMUNHÃO
18. CANTO DE COMUNHÃO – L.: Lc 15,32 e Sl 70 | M.: Pe. José Weber, SVD
R.: É NECESSÁRIO FESTEJAR E ALEGRAR-NOS,/ POIS TEU IRMÃO ESTAVA MORTO E
REVIVEU; PERDIDO ESTAVA E DE NOVO FOI ACHADO./ 1) Eu procuro meu refúgio em vós,
Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre!/ Porque sois justo, defendei-me e
libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!/ 2) Sede uma rocha protetora para mim,
um abrigo bem seguro que me salve!/ Porque sois a minha força e meu amparo, o meu
refúgio e proteção e segurança!/ 3) Eu porém, sempre em vós confiarei, sempre mais
aumentarei vosso louvor!/ Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças
incontáveis./ 4) Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual!/
Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
19. DEPOIS DA COMUNHÃO
P.: OREMOS: (breve silêncio) Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mundo,
iluminai nossos corações com o esplendor da vossa graça, para pensarmos sempre o que
vos agrada e amar-vos de todo o coração. Por Cristo, nosso Senhor.
T.: AMÉM.
20. ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2025
Ó Deus, nosso Pai, ao contemplar o trabalho de tuas mãos, viste que tudo era muito bom!
O nosso pecado, porém, feriu a beleza de tua obra, e hoje experimentamos suas
consequências. Por Jesus, teu Filho e nosso irmão, humildemente te pedimos: dá-nos, nesta
Quaresma, a graça do sincero arrependimento e da conversão de nossas atitudes. Que o
teu Espírito Santo reacenda em nós a consciência da missão que de ti recebemos: cultivar e
guardar a Criação, no cuidado e no respeito à vida. Faz de nós, ó Deus, promotores da
solidariedade e da justiça. Enquanto peregrinos, habitamos e construímos nossa Casa
Comum, na esperança de um dia sermos acolhidos na Casa que preparaste para
nós no Céu. AMÉM!
RITOS FINAIS
21. BREVES AVISOS
22. ORAÇÃO SOBRE O POVO E BÊNÇÃO FINAL – MR., p.197
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
P. ou Diác.: Inclinai-vos para receber a bênção.
P.: Protegei, Senhor, os que vos suplicam: sustentai os fracos, iluminai sempre com a vossa
luz os que andam nas trevas da morte, e concedei que, por vossa misericórdia, libertados
de todos os males, cheguemos aos bens supremos. Por Cristo nosso Senhor.
T.: AMÉM.
P.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e
permaneça para sempre.
T.: AMÉM.
P. ou Diác.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
The Jewish people had a tangled set of 613 laws. It was very difficult for them to even know which was the most important of them all. Although the confusion was not due to a lack of understanding, in a certain way, but because the true meaning was not practiced, but rather a tremendous imposition on the weakest, who, unlike the teachers of the law, were satisfied with what was closest to them, possible, without any pretense of greatness or search for social position. For the teachers of the law, Jesus did not mean much, because he was not a teacher like them, but a "subversive", an animator of the people, a miracle worker, considered a teacher only by the people who admired him. On the other hand, Jesus caused fear in such teachers and doctors of the law, because he taught with authority, was wise, intelligent and had a deep knowledge of the Law. Without having studied at any school of teachers in Israel, Jesus knew more than all of them from an early age. When he taught, he mixed reason, faith and emotion, considering the other as more important. His teaching was not focused on Himself, but on the good of others, because only the truth was worthwhile, the truth taught with love and mercy.
2. When asked about the greatest commandment, Jesus responded with the Old Testament, using two texts: Dt 6:4 and Lv 19:18, because these texts were known to the teachers of the law and were valued by many, since, in order to understand so many laws, they needed to specify something, such as love. Then Jesus indicates four important points:
a) Monotheism: shemá Israel (listen Israel), the Lord our God is the only Lord. Monotheism linked to the proclamation of the SHEMA, of listening to God, the ONLY LORD.
b) Love God absolutely.
c) Love one's neighbor totally (make one's own life a gift for the life of others).
d) Love yourself (the opposite of selfishness, which is lack, emptiness, lack of love for oneself, attachment to oneself). Loving yourself is the same as discovering that you are a gift from God, a child in the Son, the image and likeness of the Lord. Only by starting from yourself, recognizing yourself as a true gift, can you finally love others.
3. Jesus concludes by showing that there is nothing new in this answer, because all of this is already found in the OT. The new thing is found in the possibility of encountering Him and experiencing love in His way. By looking at the mysteries of the Incarnation and the Redemption, it is possible to discover how one should love according to Jesus Christ. Well, the Kingdom of God is there, present in Jesus Christ, and that teacher of the law is not far from this kingdom because he already has a notion of love for God and for one's neighbor. However, to live it worthily, you need to get closer to Jesus, meet Him, love as He loved, in order to conquer, through Jesus himself, who is the Way, the Truth and the Life, the Word of the Father, the salvation for which there is.
O povo judeu tinha um emaranhado conjunto de 613 leis. Para eles era muito difícil inclusive saber qual a mais importante de todas. Se bem que a confusão não se dava por não se ter, de certo modo, uma noção, mas porque não se praticava o verdadeiro significado, e sim uma tremenda imposição aos mais fracos, que diferentemente dos mestres da lei, bastava o que lhes era mais próximo, possível, sem nenhuma pretensão de grandeza nem busca de posição social. Para os mestres da lei, Jesus não significa muita coisa, pois não era um mestre semelhante a eles, mas um "subversivo", animador do povo, um fazedor de milagres, considerado mestre somente pelo povo que o admirava. Por outro lado, Jesus causava medo a tais mestres e doutores da lei, pois ensinava com autoridade, era sábio, inteligente e conhecedor profundo da Lei. Sem ter estudado em nenhuma escola de mestres de Israel, desde cedo Jesus sabia mais do que todos eles. Quando ensinava, misturava razão, fé e emoção, tendo o outro como mais importante. Seu ensinamento não era voltado para Si, mas para o bem do outro, pois somente a verdade valia a pena, a verdade ensinada com amor e misericórdia.
2. Quando lhe é perguntado sobre o maior mandamento, Jesus responde com o Antigo Testamento, servindo-se de dois textos: Dt 6,4 e Lv 19,18, pois tais textos eram conhecidos dos mestres da lei, eram valorizados por muitos, uma vez que, para entender tantas leis, era-lhes necessário precisar alguma coisa como, por exemplo, o amor. Então Jesus indica quatro pontos importantes:
a) O monoteísmo: shemá Israel (escuta Israrel), o Senhor nosso Deus é o único Senhor. O monoteísmo ligado à proclamação do SHEMÁ, da escuta de Deus, o ÚNICO SENHOR.
b) Amar a Deus de modo absoluto.
c) Amar o próximo de modo total (fazer da própria vida um dom para a vida do outro).
d) Amar a si mesmo (contrário de egoísmo, que é carência, vazio, ausência de amor por si, apego a si mesmo). Amar a si é o mesmo que descobrir-se um dom de Deus, um filho no Filho, imagem e semelhança do Senhor. Somente a partir de si, reconhecendo-se como um verdadeiro dom, pode-se, finalmente, amar o outro.
3. Jesus finaliza, mostrando que não há novidade nessa resposta, porque tudo isso já se encontra no AT. O dado novo se encontra na possibilidade do encontro com Ele e na vivência do amor do jeito Dele. Ao olhar para os mistérios da Encarnação e da Redenção, é possível descobrir de que modo se deve amar segundo Jesus Cristo. Pois bem, o Reino de Deus está ali, presente em Jesus Cristo, e aquele mestre da lei não está distante de tal reino porque já tem noção do amor a Deus e ao próximo. No entanto, para vivê-lo dignamente necessita aproximar-se de Jesus, encontrar-se com Ele, amar como Ele amou, a fim de conquistar, através do mesmo Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, a Palavra do Pai, a salvação para a qual existe.
Bless the Lord, O my soul, and do not forget all his favors! For he forgives you all your sins (Ps 102:2ff).
Gathered for this celebration, let us place ourselves, with a contrite and humble heart, in the presence of God, acknowledging our faults and offering him the desire to progress ever more in a life of prayer consistent with the teachings of Jesus.
First Reading: Hosea 6:1-6
Reading from the prophecy of Hosea – 1“Come, let us return to the Lord. He has struck us and will heal us; he has wounded us and will heal us. 2In two days he will revive us, and on the third day he will restore us, and we will live in his presence. 3We must know how to follow him to recognize the Lord. His coming is as sure as the dawn; he will come to us like the early rain, like the latter rain that waters the ground.” 4How shall I do to you, Ephraim? How shall I do to you, Judah? Your love is like a morning cloud, like the dew that disappears early. 5I have thinned them out by the prophets; I have destroyed them with the words of my mouth; but my judgments have spread like light. 6I have desired love, not sacrifice, the knowledge of God rather than burnt offerings. – The word of the Lord.
Responsorial Psalm: 50(51)
I have desired mercy, not sacrifice!
1. Have mercy, O my God, in your great love, cleanse me; / Wash me completely from my sin, / and blot out my guilt. – R.
2. For you do not delight in sacrifices, / and if I offer a burnt offering, you reject it. / My sacrifice is my repentant soul, / do not despise a repentant heart! – R.
3. Be kind to Zion, / by your grace, / rebuild Jerusalem and its walls! / And you will accept the true sacrifice, / burnt offerings and oblations on your altar! – R.
Gospel: Luke 18,9-14
Honor, glory, power and praise / to Jesus, our God and Lord!
If only you would hear his voice today: / Do not harden your hearts as at Meribah! (Ps 94:8) – R.
A reading from the holy Gospel according to Luke – At that time, 9Jesus told this parable to some who were confident of their own righteousness and despised everyone else: 10“Two men went up to the temple to pray, one a Pharisee and the other a tax collector. 11The Pharisee stood and prayed thus to himself: ‘God, I thank you that I am not like other men, extortioners, dishonest, adulterers, or even like this tax collector. 12I fast twice a week and give tithes of all I get.’ 13But the tax collector stood at a distance and would not even raise his eyes to heaven, but beat his breast, saying, ‘God, have mercy on me, a sinner!’ 14I tell you, the latter went home justified, but not the other. For whoever exalts himself will be humbled and he who humbles himself will be exalted.” – Word of salvation.
Reflection:
In our prayers, it is not the beautiful words that please God. Likewise, in our Masses, it is not the decoration of the church or the richness of the objects that impresses God. What pleases him most is the intention with which we pray or go to Mass, it is the disposition of our mind and heart to welcome his Word and his love. For God wants mercy, not sacrifices; he wants sincere humility, not vanity and presumption. He knows each one of us in our innermost being and gives according to what each one of us deserves. Whoever acts with mercy, humility and sincerity finds God’s compassion. It is no coincidence that the liturgy proposes the penitential act at the very beginning of the celebration, so that we approach the Word and the Eucharist aware that we are limited and sinners, in need of God’s forgiveness.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! Pois ele te perdoa toda culpa (Sl 102,2s).
Reunidos para esta celebração, coloquemo-nos, de coração contrito e humilde, na presença de Deus, reconhecendo nossas faltas e oferecendo-lhe o desejo de progredirmos sempre mais numa vida de oração coerente com os ensinamentos de Jesus.
Primeira Leitura: Oseias 6,1-6
Leitura da profecia de Oseias – 1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias nos dará vida e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo.” 4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor e não sacrifícios, conhecimento de Deus mais do que holocaustos. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 50(51)
Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
1. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! / Na imensidão de vosso amor, purificai-me! / Lavai-me todo inteiro do pecado / e apagai completamente a minha culpa! – R.
2. Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, / e, se oferto um holocausto, o rejeitais. / Meu sacrifício é minha alma penitente, / não desprezeis um coração arrependido! – R.
3. Sede benigno com Sião, por vossa graça, / reconstruí Jerusalém e os seus muros! / E aceitareis o verdadeiro sacrifício, / os holocaustos e oblações em vosso altar! – R.
Evangelho: Lucas 18,9-14
Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’ 14Eu vos digo, este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Nas nossas orações, não são as palavras bonitas que agradam a Deus. Igualmente, nas nossas missas, não é a decoração da igreja ou a riqueza dos objetos que impressiona a Deus. O que mais lhe agrada é a intenção com que rezamos ou vamos à missa, é a disposição da nossa mente e do nosso coração para acolher sua Palavra e seu amor. Pois Deus quer misericórdia, e não sacrifícios; quer a humildade sincera, e não a vaidade e a presunção. Ele conhece cada um de nós no nosso íntimo e dá conforme cada um de nós merece. Quem age com misericórdia, humildade e sinceridade encontra a compaixão de Deus. Não por acaso, a liturgia propõe o ato penitencial logo no início da celebração, para que nos aproximemos da Palavra e da Eucaristia conscientes de que somos limitados e pecadores, necessitados do perdão de Deus.
Naquele tempo, 14 Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15 Mas alguns disseram: "É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios". 16 Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17 Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18 Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19 Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20 Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22 Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23 Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa".
— Palavra da Salvação.
Reflexão
1. Jesus se apresenta expulsando demônios. Com a presença de Jesus, o mundo pode tocar o Reino de Deus. Sua presença não pode acontecer simultaneamente com a do Satanás; a Verdade não tem amizade com a mentira. Onde está o Reino de Deus ali não há espaço para Seu Inimigo. Em outras palavras, o Diabo não pode coexistir com Jesus. As trevas não permanecem quando se acende uma luz. Ainda mais, a presença de Jesus significa o fim do domínio satânico.
2. O demônio era mudo. Um mundo dominado pelo mal não tem palavras, não tem sentido, não tem rumo, não pode dialogar, mas tão somente fazer barulhos, rumores, gestos insignificantes, ruídos abusivos na tentativa de enganar, por não possuir um objetivo verdadeiro, uma razão maior e de plenitude para o homem. Expulsar tal demônio significa possibilitar o diálogo; revelar a presença da Palavra de Deus; oferecer ao mundo a possibilidade do uso da linguagem, do raciocínio; dar uma razão e um sentido existencial e para toda a vida; significa ainda revelar a bondade salvífica de Deus e a fraqueza de Satanás, a libertação do homem e a prisão do Inimigo.
3. Certamente alguns dirão que o Inimigo age de tal forma que expulsa ele próprio para enganar os dominados, que alguém pode agir em nome de Satanás para iludir as pessoas. Além disso, trata-se de um julgamento sem interesse pela verdade. Aqueles que O acusam, fazem-no por pura maldade, talvez porque estão perdendo espaço diante do povo, uma vez que suas máscaras também estão caindo diante da Verdade. Eles estão tão atordoados que, maldosamente, acusam Jesus de uma infâmia, tentam destruí-lo com a louca insinuação de estar Jesus agindo instigado por um espírito imundo denominado Belzebu, que significa “homem das moscas” ou homem imundo. Também, os que pedem sinais não se preocupam com a busca da verdade, mas simplesmente com o sensacionalismo. Jesus percebeu que eles precisavam entender que o mal não vai expulsar ele mesmo. Eles agiam mal, na qualidade de hipócritas. Nesse caso, expulsar demônios pode ser interpretado de modo equívoco. O fato é que Jesus expulsa porque tem o domínio sobre a criação, sobre o homem e sobre o mal. Nada O resiste porque é Deus feito carne, é o Senhor e está no mundo para libertar o homem de toda e qualquer prisão e desvio de sua orientação salvífica. Ele não age em nome do mal, mas com o "Dedo de Deus", isto é, o Poder do Altíssimo. A prova disso é que toda sua existência é ser todo para o outro, para o bem maior de todos, dando Sua vida, a fim de que todos sejam salvos; não busca a Si mesmo, não quer honrarias, não procura os primeiros lugares, nem adulações, nem aplausos, nem a glória do mundo. Ele age exclusivamente fazendo a vontade do Pai para a salvação da humanidade.
4. Jesus liberta o mundo, o homem e o tempo do poderio satânico. Sua presença na história é decisiva. Como homens e mulheres livres, todos os discípulos de Cristo devem seguir sem nenhuma pretensão de posse, sem nenhum motivo de orgulho, mas com a consciência de quem já conquistou a vitória, mas precisa completar na sua carne, na realidade da Igreja, o que faltou na paixão. A Igreja é o lugar do encontro com a salvação, com a vida nova, com a Nova e Eterna Aliança, então é preciso continuar no mundo com a força do Espírito de Deus, não com a sensação da vitória como se fosse força nossa. É pelo "dedo de Deus" que venceremos o mal.
A Data Fifa não terminou de forma positiva para a Seleção Brasileira. Depois de vencer a Colômbia com gol no último minuto, o time de Dorival Júnior foi atropelado pela Argentina e perdeu por 4 a 1, em jogo disputado no Mâs Monumental, em Buenos Aires, nesta terça-feira (25).
Com a derrota dura, o Brasil estacionou nos 21 pontos nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que vai acontecer no Canadá, Estados Unidos e México.
O Brasil perdeu a chance de se aproximar da próxima Copa e viu a Argentina chegar a 31 pontos e abrir dez pontos de vantagem na liderança do torneio. Com o resultado, o Brasil caiu da segunda para a quarta colocação, sendo ultrapassado por Equador e Uruguai, que chegaram a 23 e 21 pontos, com vantagem no desempate, respectivamente.
Vale lembrar que os seis primeiros se classificam diretamente para a Copa do Mundo. O sétimo, hoje a Venezuela, vai para a repescagem. A diferença do time brasileiro para o venezuelano é de seis pontos – veja a tabela aqui.
Com mais quatro duelos válidos pelas Eliminatórias, o Brasil vive uma situação confortável e precisa de 50% de aproveitamento para conseguir a classificação.
Não existe entre os deuses nenhum que convosco se possa igualar; sois tão grande e fazeis maravilhas: vós somente sois Deus e Senhor! (Sl 85,8.10)
Na Quaresma, somos recordados que o amor a Deus não pode estar separado do amor ao próximo. Como orvalho, derrame-se sobre nós a graça de vivermos essa dupla dimensão do amor, para que nossa conduta corresponda ao que celebramos ao redor do altar.
Primeira Leitura: Oseias 14,2-10
Leitura da profecia de Oseias – Assim fala o Senhor Deus: 2“Volta, Israel, para o Senhor, teu Deus, porque estavas caído em teu pecado. 3Vós todos, encontrai palavras e voltai para o Senhor; dizei-lhe: ‘Livra-nos de todo mal e aceita este bem que oferecemos, o fruto de nossos lábios. 4A Assíria não nos salvará; não queremos montar nossos cavalos, não chamaremos mais ‘deuses nossos’ a produtos de nossas mãos; em ti encontrará o órfão misericórdia’. 5Hei de curar sua perversidade e me será fácil amá-los, deles afastou-se a minha cólera. 6Serei como orvalho para Israel; ele florescerá como o lírio e lançará raízes como plantas do Líbano. 7Seus ramos hão de estender-se; será seu esplendor como o da oliveira e seu perfume como o do Líbano. 8Voltarão a sentar-se à minha sombra e a cultivar o trigo, e florescerão como a videira, cuja fama se iguala à do vinho do Líbano. 9Que tem ainda Efraim a ver com ídolos? Sou eu que o atendo e que olho por ele. Sou como o cipreste sempre verde: de mim procede o teu fruto. 10Compreenda estas palavras o homem sábio, reflita sobre elas o bom entendedor! São retos os caminhos do Senhor e por eles andarão os justos, enquanto os maus ali tropeçam e caem”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 80(81)
Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
1. Eis que ouço uma voz que não conheço: / “Aliviei as tuas costas de seu fardo, / cestos pesados eu tirei de tuas mãos. / Na angústia a mim clamaste, e te salvei. – R.
2. De uma nuvem trovejante te falei, / e junto às águas de Meriba te provei. / Ouve, meu povo, porque vou te advertir! / Israel, ah! se quisesses me escutar. – R.
3. Em teu meio não exista um deus estranho, / nem adores a um deus desconhecido! / Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, / que da terra do Egito te arranquei. – R.
4. Quem me dera que meu povo me escutasse! / Que Israel andasse sempre em meus caminhos! / Eu lhe daria de comer a flor do trigo / e com o mel que sai da rocha o fartaria”. – R.
Evangelho: Marcos 12,28-34
Glória a vós, Senhor Jesus, / primogênito dentre os mortos!
Convertei-vos, nos diz o Senhor, / está próximo o Reino de Deus! (Mt 4,17) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 28um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”. 32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, mestre! Na verdade, é como disseste: ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente e com toda a força e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”. 34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Ao longo dos anos, os judeus foram criando mandamentos e prescrições a partir do Decálogo. Eram ao todo 248 mandamentos e 365 prescrições que os doutores da Lei haviam contado no mosaísmo e que eles dividiam entre graves e leves. Diante de tantas normas, é natural que houvesse confusão e dúvidas. Entre todas, qual era a mais importante, a cuja luz deviam ser interpretadas todas as demais? Jesus, retomando o Antigo Testamento, simplifica todas essas leis com um mandamento simples, mas bastante exigente: amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6,5) e ao próximo como a si mesmo (cf. Lv 19,18). Respeitando esses dois mandamentos, todos os outros virão como consequência e viveremos sob a proteção de Deus.
A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Se nos recusamos a escutar a voz de Deus, acabamos não reconhecendo Jesus nem seu projeto de salvação. A liturgia nos convida a não fechar o coração, mas fazer opção por estar com Jesus.
Primeira Leitura: Jeremias 7,23-28
Leitura do livro do profeta Jeremias – Assim fala o Senhor: 23“Dei esta ordem ao povo, dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar para serdes felizes. 24Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente, 25desde o dia em que seus pais saíram do Egito até o dia de hoje. A todos enviei meus servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; 26mas não ouviram e não prestaram atenção, ao contrário: obstinaram-se no erro, procedendo ainda pior que seus pais. 27Se falares todas essas coisas, eles não te escutarão e, se os chamares, não te darão resposta. 28Dirás, então: ‘Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus, e não aceitou correção. Sua fé morreu, foi arrancada de sua boca'”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 94(95)
Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: / Não fecheis os vossos corações.
1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos o rochedo que nos salva! / Ao seu encontro caminhemos com louvores, / e com cantos de alegria o celebremos! – R.
2. Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, / e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! / Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor, † e nós somos o seu povo e seu rebanho, / as ovelhas que conduz com sua mão. – R.
3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / “Não fecheis os corações como em Meriba, / como em Massa, no deserto, aquele dia † em que outrora vossos pais me provocaram, / apesar de terem visto as minhas obras”. – R.
Evangelho: Lucas 11,14-23
Jesus Cristo, sois bendito, / sois o Ungido de Deus Pai!
Voltai ao Senhor, vosso Deus; / ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Os milagres de Jesus provocam reações contraditórias: ao mesmo tempo que é admirado pelos simples, é odiado pelos soberbos. Estes não querem reconhecer Jesus como Messias, o enviado de Deus, por isso atribuem seus milagres à intervenção de Beelzebu, o chefe dos demônios. Jesus expõe a incoerência de tal acusação, mostrando que a divisão de um reino conduz apenas à sua ruína. Por mais que Jesus fale claramente e mostre sinais, quem não está disposto a escutar jamais aceitará a verdade. Quem escuta, por outro lado, começa a fazer parte de uma nova família de filhos de Deus. A Igreja, continuadora dos gestos de Cristo, é sinal visível dessa família e do Reino de Deus. Através dela, hoje, podemos ouvir a voz do Senhor.
Today’s liturgy makes us aware of the connection established between Jesus and the promise made to David. In Christ, God’s desire to establish the true kingdom, an indissoluble covenant, is fulfilled. Luke’s text places us at the gates of the birth of our Savior, thus marking the entry of the Eternal Word into our history according to our nature. This is the concrete beginning of our salvation through the ANNOUNCEMENT OF THE LORD. The Word becomes flesh and dwells among us (cf. Jn 1:14). Heaven is present in our history. The Father is acting silently and imperceptibly to the eyes of evil; His Son assumes the newness of being a human being while remaining what he is according to divinity. The Word of God, in addition to being 100% God, also becomes 100% one of us.
For all this to happen, God divinizes Mary, that is, he sanctifies her, closely linking her to the Son. Historically, such a bond brought risks: Mary could have been stoned and, with her, the Savior of the world. The great truth is that Jesus and Mary have been linked to each other since “when” the Father “thought” of sending His Son; they are united in the promise; in motherhood; in public life and at the foot of the cross. Mary is the treasure of Jesus, who, at the final moment, gave her not to just anyone, because it is not a question of something to be given in any way, but to the BELOVED DISCIPLE. Mary is the BLESSED, mother of the BLESSED, she is the Blessed, and all generations will proclaim this truth. In other words, she is also with her Son in Paradise. Death does not have the power to keep in its “claws” the one who was absolutely sanctified to be the Mother, the Temple, the Tabernacle of the Most High. Luke has no doubt that God’s plan was fulfilled through Jesus Christ. It is also clear to him that the work of salvation is, above all, an initiative of God, who prepares His own “place” in history and the Temple for the realization of His saving presence. Turning entirely to Christ and starting from Him, Luke rereads the Old Testament and finds direct references to Christ, prophecies and promises that can only be fulfilled in Jesus, such as, for example, His condition as a descendant of David, eternal royalty and divine filiation: “When your days are over and you lie down with your fathers, I will raise up a son after you, and I will establish his kingdom” (2 Sam 7:12a). Literally, the sacred author was referring to a biological son of David, but spiritually, the prophecy was not for Solomon, but for the Son of God. An important fact is precisely that it is not a political royalty, but a religious one, within the realm of human interiority through the action of the Holy Spirit. Thus, Luke emphasizes some points indicative of this messianic reality: “betrothed to a man named Joseph” (a descendant of David); “rejoice, full of grace” (rejoice refers especially to messianic joy); “he will be called the Son of the Most High, and the Lord God will give him the throne of his father David. He will reign over the house of Jacob forever, and of his kingdom there will be no end” (a clear reference to Nathan’s prophecy). And the psalmist confirms: “I have made a covenant with my chosen one, / and I have sworn an oath to David, my servant. / I will establish your lineage on your throne forever, / I will establish your kingdom from generation to generation. Then he will call to me: ‘You are my Father, my God, / my rock, my salvation!’ / I will keep my love for him forever, / and I will establish my covenant with him forever” (Ps 88:4-5, 27, 29).
“How will this be, …?” Luke answers that everything will happen through the action of the Holy Spirit. Only in the Spirit will the Word of the Father become the son of David, and will have his own Temple from which he will create new heavens and a new earth. God chose the LITTLE ONE among men, affirming that He did not want a temple of human hands, but a human being built according to His will and grace to be a sign of the Kingdom that He willed in history. God's little girl, all HIS, carries within herself, by divine grace, the sign of the life embraced by Jesus, who wanted to live as a SERVANT. She is the servant of the SERVANT for the life of the world conceived by God. If the world wants to know what kind of Ark God wanted and what Temple holds Him, then it needs to look at Mary, because by seeing her, it is possible to contemplate the admirable power of God.
A liturgia de hoje nos faz perceber a ligação estabelecida entre Jesus e a promessa feita a Davi. Em Cristo se dá a concretização do desejo de Deus em estabelecer o verdadeiro reinado, uma aliança indissolúvel. O texto de Lucas coloca-nos às portas do nascimento do nosso Salvador, marcando, assim, a entrada do Verbo Eterno em nossa história segundo a nossa natureza. Trata-se do começo concreto de nossa salvação por meio da ANUNCIAÇÃO DO SENHOR. O Verbo se faz carne e habita entre nós (cf. Jo 1,14). O céu se faz presente em nossa história. O Pai está agindo silenciosamente e de modo imperceptível aos olhos do mal; Seu Filho assume a novidade de ser um ser humano permanecendo o que é segundo a divindade. O Verbo de Deus além de ser 100% Deus, torna-se também 100% um de nós.
Para que tudo isso aconteça, Deus diviniza Maria, isto é, santifica-a, ligando-a estreitamente ao Filho. Historicamente, tal ligação trouxe riscos: Maria poderia ter sido apedrejada e, com ela, também o Salvador do mundo. A grande verdade é que Jesus e Maria estão ligados Um ao Outro desde “quando” o Pai “pensou” em enviar o Seu Filho; estão unidos na promessa; na maternidade; na vida pública e aos pés da cruz. Maria é o tesouro de Jesus, que, no momento final, entregou-a não a qualquer um, pois não se trata de qualquer coisa a ser entregue de qualquer jeito, mas ao DISCÍPULO AMADO. Maria é a BENDITA, mãe do BENDITO, é a Bem-Aventurada, e todas as gerações hão de proclamar essa verdade. Em outras palavras, ela está com o Filho também no Paraíso. A morte não tem o poder de conservar em suas “garras” aquela que foi absolutamente santificada para ser a Mãe, o Templo, o Sacrário do Altíssimo.
Lucas não tem dúvida da realização do projeto de Deus por meio de Jesus Cristo. Também é claro para ele que a obra da salvação é, antes de tudo, iniciativa de Deus, que prepara Seu próprio “lugar” na história e o Templo para a concretização de Sua presença salvadora. Todo voltado para Cristo e a partir DELE, Lucas faz uma releitura do Antigo Testamento e encontra indicações diretas a Cristo, profecias e promessas que somente em Jesus podem ser realizadas, como, por exemplo, Ele na condição de descendente de Davi, a realeza eterna e a filiação divina: “Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza” (2Sm 7,12a). Literalmente, o autor sagrado se referia a um filho biológico de Davi, mas espiritualmente, a profecia não era para Salomão, mas para o Filho de Deus. Um dado importante é justamente não se tratar de uma realeza política, mas religiosa, no âmbito da interioridade humana por ação do Espírito Santo. Assim, Lucas frisa alguns pontos indicativos dessa realidade messiânica: “prometida em casamento a um homem chamado José” (descendente de Davi); “alegra-te, cheia de graça” (o alegra-te diz respeito, especialmente, à alegria messiânica); “será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim” (referência clara à profecia de Natã). E o salmista confirma: “Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, / e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. / Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, / de geração em geração garantirei o teu reinado! Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, / sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’/ Guardarei eternamente para ele a minha graça/ e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel” (Sl 88,4-5.27.29).
“Como se fará isso, …?”. Lucas responde que tudo acontecerá por ação do Espírito Santo. Somente no Espírito, o Verbo do Pai se fará filho de Davi, terá seu próprio Templo a partir do qual criará novos céus e nova terra. Deus escolheu a PEQUENINA entre os homens, afirmando não querer templo de mãos humanas, mas um ser humano edificado segundo Sua vontade e Sua graça para ser sinal do Reino querido por Ele na história. A pequenina de Deus, toda DELE, traz em si, por graça divina, o sinal da vida abraçada por Jesus, que quis viver como SERVO. Ela a serva do SERVO para a vida do mundo pensado por Deus. Se o mundo quer saber que tipo de Arca Deus quis e que Templo O comporta, então precisa olhar Maria, pois vendo-a, é possível comtemplar o poder admirável de Deus.
A Galileia, um lugar sem expressão, não ortodoxo precisamente, região não valorizada, cenário da desconhecida Nazaré. É a região dos pobres, dos marginalizados, daqueles sem crédito e sem voz. Nesse ambiente encontra-se Maria, pobre, mas aberta à iniciativa de Deus, ao seu chamado. Ela inaugura o novo tempo dos pobres como amados de Deus. Sendo ela dessa região, foi conhecida, preparada, predestinada e escolhida para ser a Mãe do Senhor. Deus escolheu o que o mundo continua rejeitando, para transformar num tesouro para Si mesmo. Por meio dessa pequenina, "A MENINA DE NAZARÉ", Deus entrou na história, participando dela como um igual, assumindo a nossa carne, a nossa realidade, certamente sem o pecado, mas assumindo os nossos para nos salvar.
Maria se tornou a Kecharitoméne, isto é, a AGRACIADA em sentido pleno, "plena do amor benévolo de Deus". Em Maria não havia brecha para o pecado. Ela é a INIMIGA da Serpente (cf. Gn 3,15). Ela não possui ligação nenhuma com o mal, todo o seu ser pertence exclusivamente a Deus, que a criou toda para Si para que ela pudesse ser toda para o bem da humanidade. Somente quem é todo pode se colocar de modo total para a salvação dos homens. Maria é um tesouro de Deus, amado por Ele, preparado para Seu Projeto salvífico e para ser sinal da ação libertadora e salvífica. Deus a quis como Sua ARCA, como SEU TEMPLO, não feito por mãos humanas (cf. Is 66,1-2; At 7,48), como a Arca da Nova e Eterna Aliança, a Portadora de Cristo e do Espírito, a "MÃE DO MEU SENHOR" (Lc 1,43).
A virgindade de Maria, totalmente consagrada a Deus, tornou-se um sinal autêntico da divindade de Jesus. Sendo toda de Deus, seus interesses voltam-se exclusivamente para Ele, de modo que s. Agostinho afirmará que Maria era virgem tanto por não ter conhecido homem quanto por opção pessoal. Daí por que ela solicitou uma explicação sobre como conceber aquele filho. De fato, nela o Filho de Deus tornar-se-á carne, um de nós, por ação do Espírito Santo. Justamente nesse tempo favorável, a Igreja celebra a entrada do Salvador na nossa história, o dia em que a humanidade reencontra seu futuro e a condição de sua realização. Diante da opção de Maria, o anjo deixa claro que a obra de Deus nela não contará com a participação de homem e que isso não é impossível para Deus, que permitiu a geração a Isabel, uma anciã estéril. Lc esclarece que o menino Jesus, na Sua condição humana, foi criado diretamente por Deus, como fez com Adão, mas não utilizando a terra, e sim um ser humano pleno de Sua graça, uma MULHER, aquela que não tem comunicação com a SERPENTE, que não se ilude com o mal, a INIMIGA da SERPENTE. Lc indica, portanto, a NOVA CRIAÇÃO, o novo início, o novo ÉDEN.
A pobreza de Maria, bem como sua fé e abertura total à vontade de Deus, permitiram à Virgem de SER O MAIS PRECIOSO LUGAR DO MAIS IMPORTANTE ENCONTRO DE DEUS COM A HUMANIDADE. Maria, diferentemente de Eva, não dialogava com a Serpente, não se deixou atrair pelas tentações do mundo, não buscou a si mesma nem duvidou de Deus. Pelo contrário, colocou-se absolutamente à disposição do Senhor. Maria não é fechamento da graça, mas abertura para Deus; não é contradição, mas clareza; não está no início da historia do pecado, mas da graça divina, que entra na história de modo pessoal; não encabeça uma humanidade pecadora, mas uma realidade nova de discípulos, feitos filhos no Filho; não é Eva, mas Ave; não é uma vergonha, mas a Kecharitomene, a plena de Deus; não está escondida por causa do pecado, mas de braços abertos para receber o Salvador; não foi expulsa do Jardim, mas tornou-se porta para ele; não é lugar de separação, mas de encontro salvítico.