Ano LX – CAMOCIM-CE, 13 de abril de 2025 – Nº 24 DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR ANO C – São Lucas – Cor litúrgica: vermelho Formulário de Missa – MR., p.216-226 CAMPANHA DA FRATERNIDADE: Fraternidade e ecologia integral A.: Ao recordarmos o Mistério da Paixão e Morte de Jesus Cristo, daremos início a “semana maior” de todo o Ano Litúrgico. Acompanharemos os passos de nosso Senhor, sua entrada triunfante em Jerusalém e em seguida sua condenação e morte na cruz. Ele oferta sua vida por amor a fim de nos salvar. Iniciemos com piedade e fé. (Segue uma das formas de entrada previstas no Missal Romano p.216-224) RITOS INICIAIS 1. ANTÍFONA – L. e M.: Pe. LUSMAR R.: HOSANA AO FILHO DE DAVI. (Bis)/ 1) Bendito o que vem em nome do Senhor!/ 2) Rei de Israel, hosana nas alturas! 2. SAUDAÇÃO INICIAL P.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T.: AMÉM. P.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco! T.: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO! P.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida. 3. BÊNÇÃO DOS RAMOS P.: OREMOS: (breve silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, santificai estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos. T.: AMÉM. (O sacerdote, em silêncio, asperge os ramos com água benta). 4. EVANGELHO – Lc 19,28-40 P.: O Senhor esteja convosco. T.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS. P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas. T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR! P.: Naquele tempo, 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. 32Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” 34Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”. Palavra da Salvação. T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR! (Se for oportuno, pode-se fazer uma breve homilia. Em seguida se faz o convite à procissão com as palavras abaixo.) 5. PROCISSÃO DE RAMOS P.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão. T.: EM NOME DE CRISTO, AMÉM! 6. CANTO DA PROCISSÃO – L.: MR e Sl 23 | M.: José Alves R.: OS FILHOS DOS HEBREUS COM RAMOS DE OLIVEIRA FORAM AO ENCONTRO DO SENHOR CLAMANDO: HOSANA AO FILHO DE DAVI! HOSANA AO FILHO DE DAVI!/ 1) Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam./ 2) “Ó portas, levantai vossos frontões, a fim de que o Rei da glória possa entrar!/ 3) Dizei nos: “Quem é este Rei da glória?” “É o Senhor, o valoroso, o onipotente!” 7. COLETA P.: OREMOS: (breve silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. T.: AMÉM. (Quando não houver procissão, a missa começa como de costume). LITURGIA DA PALAVRA A.: Na Cruz, se manifesta para nós o imenso amor de Deus. Ouçamos atentamente. 8. PRIMEIRA LEITURA – Is 50,4-7 Leitura do Livro do Profeta Isaías. 4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; Ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. Palavra do Senhor. T.: GRAÇAS A DEUS. 9. SALMO RESPONSORIAL – Do Salmo 21/22 R.: MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES?/ 1) Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: Ao Senhor se confiou, Ele o liberte e agora o salve, se é verdade que Ele o ama!/ 2) Cães numerosos me rodeiam furiosos E por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e os meus pés. E eu posso contar todos os meus ossos./ 3) Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!/ 4) Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores e glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda raça de Israel! 10. SEGUNDA LEITURA – Fl 2,6-11 Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. Irmãos: 6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas Ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!”, para a glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. T.: GRAÇAS A DEUS. 11. ACLAMAÇÃO – L.: Fil 2,8-9, Reginaldo Veloso | M.: Pe. Silvio Milanez R.: SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!/ SALVE, AMOR ONIPOTENTE,/ QUE TE ENTREGOU À CRUZ/ E TE RECEBEU NA LUZ!/ 1) O Cristo obedeceu até a morte,/ humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,/ humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,/ humilhou-se e obedeceu até a cruz./ 2) Por isso o Pai do céu o exaltou,/ exaltou-o e lhe deu um grande nome,/ exaltou-o e lhe deu poder e glória,/ diante dele céus e terra se ajoelhem! 12. ANÚNCIO DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO – Lc 22,14-23,56 Diác. ou outro Fiel: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas. Diác. ou L1 (Leitor 1): 14Quando chegou a hora, Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos e disse: P.: 15“Desejei ardentemente comer convosco esta ceia pascal, antes de sofrer. 16Pois eu vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus”. L1: 17Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse: P.: “Tomai este cálice e reparti entre vós; 18pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais bebereis do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus”. L1: 19A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo: P.: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. L1: 20Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: P.: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós. 21Todavia, a mão de quem me vai entregar está comigo, nesta mesa. 22Sim, o Filho do homem vai morrer, como está determinado. Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue”. L1: 23Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros qual deles haveria de fazer tal coisa. 24Houve também uma discussão entre eles sobre qual deles deveria ser considerado o maior. 25Jesus, porém, lhes disse: P.: “Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm poder se fazem chamar benfeitores. 26Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vós seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo. 27Afinal, quem é o maior: quem está sentado à mesa ou quem está servindo? Não é quem está sentado à mesa? Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve. 28Vós ficastes comigo em minhas provações. 29Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino, eu também vos confio o Reino. 30Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e sentar-vos em tronos para julgar as doze tribos de Israel. 31Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissão para vos peneirar como trigo. 32Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos”. L1: 33Mas Simão disse: L2 (Leitor 2): “Senhor, eu estou pronto para ir contigo até mesmo à prisão e à morte”! L1: 34Jesus, porém, respondeu: P.: “Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes tu negarás que me conheces”. L1: 35E Jesus lhes perguntou: P.: “Quando vos enviei sem bolsa, sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?” L1: Eles responderam: T.: “NADA”. L1: 36Jesus continuou: P.: “Agora, porém, quem tiver bolsa, deve pegá-la; do mesmo modo, quem tiver uma sacola; e quem não tiver espada, venda o manto para comprar uma. 37Porque eu vos digo: É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura: ‘Ele foi contado entre os malfeitores’. Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar”. L1: 38Mas eles disseram: T.: “SENHOR, AQUI ESTÃO DUAS ESPADAS”. L1: Jesus respondeu: P.: “Basta”. L1: 39Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam. 40Chegando ao lugar, Jesus lhes disse: P.: “Orai para não entrardes em tentação”. L1: 41Então afastou-se a uma certa distância e, de joelhos, começou a rezar: P.: 42“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”! L1: 43Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. 44Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência. Seu suor tornou-se como gotas de sangue que caíam no chão. 45Levantando-se da oração, Jesus foi para junto dos discípulos e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza. 46E perguntou-lhes: P.: “Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação”. L1: 47Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão. Na frente, vinha um dos doze, chamado Judas, que se aproximou de Jesus para beijá-lo. 48Jesus lhe disse: P.: “Judas, com um beijo tu entregas o Filho do homem?” L1: 49Vendo o que ia acontecer, os que estavam com Jesus disseram: T.: “SENHOR, VAMOS ATACÁ-LOS COM A ESPADA?” L1: 50E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 51Jesus, porém, ordenou: P.: “Deixai, basta”! L1: E tocando a orelha do homem, o curou. 52Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes, aos chefes dos guardas do templo e aos anciãos, que tinham vindo prendê-lo: P.: “Vós saístes com espadas e paus, como se eu fosse um ladrão? 53Todos os dias eu estava convosco no templo, e nunca levantastes a mão contra mim. Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas”. L1: 54Eles prenderam Jesus e o levaram, conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote. Pedro acompanhava de longe. 55Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio e sentaram-se ao redor. Pedro sentou-se no meio deles. 56Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo; encarou-o bem e disse: L2: “Este aqui também estava com ele”! L1: 57Mas Pedro negou: L2: “Mulher, eu nem o conheço”! L1: 58Pouco depois, um outro viu Pedro e disse: L2: “Tu também és um deles”. L1: Mas Pedro respondeu: L2: “Homem, não sou”. L1: 59Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia: L2: “Certamente, este aqui também estava com ele, porque é galileu”! L1: Mas Pedro respondeu: L2: 61“Homem, não sei o que estás dizendo”! L1: Nesse momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro lembrou-se da palavra que o Senhor lhe tinha dito: “Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás”. 62Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente. 63Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no; 64cobriam o seu rosto e lhe diziam: T.: “PROFETIZA QUEM FOI QUE TE BATEU?” L1: 65E o insultavam de muitos outros modos. 66Ao amanhecer, os anciãos do povo, os sumos sacerdotes e os mestres da lei reuniram-se em conselho e levaram Jesus ao tribunal deles. 67E diziam: T.: “SE ÉS O CRISTO, DIZE-NOS”! L1: Jesus respondeu: P.: “Se eu vos disser, não me acreditareis, 68e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis. 69Mas, de agora em diante, o Filho do homem estará sentado à direita do Deus poderoso”. L1: 70Então todos perguntaram: T.: “TU ÉS, PORTANTO, O FILHO DE DEUS?” L1: Jesus respondeu: P.: “Vós mesmos estais dizendo que eu sou”! L1: 71Eles disseram: T.: “SERÁ QUE AINDA PRECISAMOS DE TESTEMUNHAS? NÓS MESMOS O OUVIMOS DE SUA PRÓPRIA BOCA”! L1: 23,1Em seguida, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo: T.: “ACHAMOS ESTE HOMEM FAZENDO SUBVERSÃO ENTRE O NOSSO POVO, PROIBINDO PAGAR IMPOSTOS A CÉSAR E AFIRMANDO SER ELE MESMO CRISTO, O REI”. L1: 3Pilatos o interrogou: L2: “Tu és o rei dos judeus?” L1: Jesus respondeu, declarando: P.: “TU O DIZES"! L1: 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: L2: “Não encontro neste homem nenhum crime”. L1: 5Eles, porém, insistiam: T.: “ELE AGITA O POVO, ENSINANDO POR TODA A JUDÉIA, DESDE A GALILEIA, ONDE COMEÇOU, ATÉ AQUI”. L1: 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: L2: “Este homem é galileu?” L1: 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. 13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: L2: 14“Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. L1: 18Toda a multidão começou a gritar: T.: “FORA COM ELE! SOLTA-NOS BARRABÁS”! L1: 19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam: T.: “CRUCIFICA-O! CRUCIFICA-O”! L1: 22E Pilatos falou pela terceira vez: L2: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. L1: 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. 26Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse: P.: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’ e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?” L2: 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia: P.: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem”! L2: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35o povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: T.: “A OUTROS ELE SALVOU. SALVE-SE A SI MESMO, SE, DE FATO, É O CRISTO DE DEUS, O ESCOLHIDO”! L1: 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: T.: “SE ÉS O REI DOS JUDEUS, SALVA-TE A TI MESMO”! L1: 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: L2: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós”! L1: 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: L2: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. L1: 42E acrescentou: L2: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. L1: 43Jesus lhe respondeu: P.: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. L1: 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito: P.: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. L1: Dizendo isso, morreu. (Todos se ajoelham um instante). L1: 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: L2: “De fato! Este homem era justo”! L1: 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas. 50Havia um homem bom e justo, chamado José, membro do conselho, 51o qual não tinha aprovado a decisão nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia, e esperava a vinda do Reino de Deus. 52José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 53Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol e colocou-o num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. 54Era o dia da preparação da Páscoa, e o sábado já estava começando. 55As mulheres, que tinham vindo da Galileia com Jesus, foram com José, para ver o túmulo e como o corpo de Jesus ali fora colocado. 56Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e bálsamos. E, no sábado, elas descansaram, conforme ordenava a Lei. Palavra da salvação. T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR! 13. BREVE HOMILIA 14. PROFISSÃO DE FÉ Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, (faz-se inclinação nas palavras destacadas) que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. AMÉM. 15. ORAÇÃO DOS FIÉIS P.: Irmãos e irmãs, seguindo a Cristo, que entra em Jerusalém para assumir o projeto salvífico da Cruz, invoquemos o Pai misericordioso pela salvação de todos os homens, suplicando: Pela paixão do vosso Filho, escutai-nos, Senhor! T.: PELA PAIXÃO DO VOSSO FILHO, ESCUTAI-NOS, SENHOR! 1) Para que, reunidos em torno deste altar, celebremos com ânimo as festas pascais que se aproximam, sendo purificados de tudo que obscurece a fé, enfraquece a esperança e extingue a caridade, peçamos. T.: PELA PAIXÃO DO VOSSO FILHO, ESCUTAI-NOS, SENHOR! 2) Pelos enfermos, para que, contemplando a Cruz de Cristo, aprendam a atravessar a noite escura do sofrimento com fé e santidade, peçamos. T.: PELA PAIXÃO DO VOSSO FILHO, ESCUTAI-NOS, SENHOR! 3) Para que através da penitência quaresmal, sinal do nosso desejo de conversão, reavivemos nossa adesão de fé ao Cristo ressuscitado, peçamos. T.: PELA PAIXÃO DO VOSSO FILHO, ESCUTAI-NOS, SENHOR! 4) Para que vivamos com muita devoção e fé a Semana Santa, que estamos iniciando, em busca de uma vida nova em Cristo Ressuscitado, peçamos. T.: PELA PAIXÃO DO VOSSO FILHO, ESCUTAI-NOS, SENHOR! (preces espontâneas) P.: Pai de misericórdia, escutai a oração do vosso povo, que celebra a Paixão do vosso Filho, fazei que saibamos segui-lo com fidelidade em todos os momentos da vida. Ele, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. T.: AMÉM. LITURGIA EUCARÍSTICA 16. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS – L.: Sl 68 | M.: Abadia da Ressurreição R.: O INSULTO ME PARTIU O CORAÇÃO, NÃO SUPORTEI, DESFALECI DE TANTA DOR! EU ESPEREI QUE ALGUÉM DE MIM TIVESSE PENA, MAS FOI EM VÃO, POIS A NINGUÉM PUDE ENCONTRAR. PROCUREI QUEM ME ALIVIASSE E NÃO ACHEI! DERAM-ME FEL COMO SE FOSSE UM ALIMENTO, EM MINHA SEDE OFERECERAM-ME VINAGRE!/ 1) Senhor, ouvi-me, pois suave é vossa graça, ponde os olhos sobre mim com grande amor! Não oculteis a vossa face ao vosso servo! Como eu sofro! Respondei-me bem depressa!/ 2) Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. Que céus e terra glorifiquem o Senhor, com o mar e todo ser que nele vive. 17. P.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. T.: RECEBA O SENHOR POR TUAS MÃOS ESTE SACRIFÍCIO, PARA A GLÓRIA DO SEU NOME, PARA NOSSO BEM E DE TODA A SUA SANTA IGREJA. 18. SOBRE AS OFERENDAS P.: Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor. T.: AMÉM. 19. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II – MR., p.537 Prefácio da Paixão do Senhor – MR., p.226 P.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, Por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando (dizendo) a uma só voz: T.: SANTO, SANTO, SANTO... P.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade. Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. T.: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SANTO! P.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo: “TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS”. Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos, dizendo: “TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. Mistério da fé T.: ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS! P.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. T.: ACEITAI, Ó SENHOR, A NOSSA OFERTA! P.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo. T.: O ESPÍRITO NOS UNA NUM SÓ CORPO! P.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Francisco, com o nosso Bispo , os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo. T.: LEMBRAI-VOS, Ó PAI, DA VOSSA IGREJA! P.: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei os junto a vós na luz da vossa face. T.: CONCEDEI-LHES, Ó SENHOR, A LUZ ETERNA! P.: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos. T.: AMÉM. 20. RITO DA COMUNHÃO 21. CANTO DE COMUNHÃO – L. e M.: Pe. José Weber, SVD R.: EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA, QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE./ 1) Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão onde está o teu irmão, eu estou presente nele./ 2) Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males hoje és minha presença junto a todo sofredor onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele./ 3) Entreguei a minha vida pela salvação de todos reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele.”/ 4) Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido busca, salva e reconduze a quem perdeu toda a esperança onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.”/ 5) “Este pão, meu corpo e vida para a salvação do mundo”/ é presença e alimento nesta santa comunhão:/ onde está o teu irmão, eu estou também com ele. 6) “Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa”./ “Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são meus”:/ onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele. 7) “Da ovelha desgarrada eu me fiz o Bom Pastor”./ Reconduz, acolhe e guia a quem de mim se extraviou:/ onde acolhes teu irmão, tu me acolhes, também, nele. 22. DEPOIS DA COMUNHÃO P.: OREMOS: (breve silêncio) Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor. T.: AMÉM. 23. BREVES AVISOS RITOS FINAIS 24. ORAÇÃO SOBRE O POVO E BÊNÇÃO FINAL – MR., p.226 P.: O Senhor esteja convosco. T.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS. P. ou Diác.: Inclinai-vos para receber a bênção. P.: Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos. T.: AMÉM. P.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. T.: AMÉM. P. ou Diác.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe. T.: GRAÇAS A DEUS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário