veja Luís de Gonzaga.
Luiz Gonzaga | |
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Busto na entrada do Museu Luiz Gonzaga, em Caruaru | |
Informação geral | |
Nome completo | Luiz Gonzaga do Nascimento |
Apelido | Rei do Baião Majestade do Baião Embaixador Sonoro do Sertão Velho Lua Bico de Aço Lula Pernambuco Gonzagão |
Nascimento | 13 de dezembro de 1912 |
Origem | Exu, Pernambuco |
País | Brasil |
Data de morte | 2 de agosto de 1989 (76 anos) |
Gêneros | Inventor do Forró (trio pé de serra)Baião Forró Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego. |
Instrumentos | Acordeão |
Modelos de instrumentos | 120 Baixos[1] |
Período em atividade | 1940-1989 |
Outras ocupações | Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.[1] |
Gravadora(s) | RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana |
Afiliações | Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho |
Página oficial | Gonzagão Online |
Luiz Gonzaga do Nascimento[Nota 1] (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.[2]
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]
Índice |
Biografia
Início de vida
Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco.
O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas
primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou
simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na
roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também
consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a
tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar
em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico
representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens
mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.[3] O gênero musical que o consagrou foi o baião.[2] A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma
moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo
Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim
Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser
felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem
que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a
moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu
de casa e ingressou no exército em Crato (Ceará).
A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e
viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais
nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
Carreira
Em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro:
Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil,
começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da
carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes
e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de
músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de
calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional:
paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria.[4] O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.
Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que
usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista
que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro -
figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos
Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há
meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz,
sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da
criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento
Júnior.
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de
casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela
foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se
seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas
de samba no Rio, quando conheceu Luiz.[2]
A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastate agitada,
cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e
paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia
muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2
anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz,às vezes, ia
visitá-los .
Em 1946
voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante
reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam
nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com
seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948,
casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora
que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se
apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não
tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas
adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.[5]
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose,
para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou
órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele
e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena
não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um
absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída:
Entregou o filho para os padrinhhos da criança, Leopoldina e Henrique
Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava
a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do
artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava
filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor
verdadeiro de mãe. [5]
Vida pessoal e família
Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha.
Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o
via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom
futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o
menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com
malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e
filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar
para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho,[2]
mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse
que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de
fato, independente de ser filho de sangue ou não.[5]
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar
com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia
sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-o. Helena
detestava o menino e vivia implicando com ele, e humilhando-o e por
isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e
causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa.
Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para
desepsero de Dina e Xavier.[3] Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador,
onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o
garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho
Gonzaguinha de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou
um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o
tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e
concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho
ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o
filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos,
e conseguiram em fim viver em paz.
Últimos anos, morte e legado
Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.[3] Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte
(a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o
mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao
velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do
Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.[5]
Luiz Gonzaga era Maçon e é o compositor, juntamente com Orlando Silveira, da música "Acácia Amarela". Luiz Gonzaga foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 03 de abril de 1971.[6]
Em 2012, Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca,
com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para
coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o
carnaval deste respectivo ano.
Sucessos
- A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
- A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
- A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
- A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
- Acauã, Zé Dantas (1952)
- Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
- Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
- Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
- Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
- Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
- Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
- Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
- Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
- Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
- Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
- Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
- Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
- Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
- O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
- Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
- Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
- Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
- De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
- Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
- Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
- Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
- Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
- Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
- Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
- Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
- Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
- Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
- Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
- Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
- Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
- Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
- Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
- Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
- Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
- Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
- No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
- No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
- Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
- Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
- O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
- O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
- Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
- Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
- O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
- Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
- Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
- Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
- Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
- Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
- Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
- Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
- Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
- Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
- Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
- Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
- Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
- Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
- Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
- Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
- Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
- Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
- Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
- Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
- Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
- Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
- Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
- São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
- Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
- Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante
- Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
- Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
- Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
- Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
Discografia
- 1956 - Aboios e Vaquejadas
- 1957 - O Reino do Baião
- 1958 - Xamego
- 1961 - Luiz "LUA" Gonzaga
- 1962 - Ô Véio Macho
- 1962 - São João na Roça
- 1963 - Pisa no Pilão (Festa do Milho)
- 1964 - A Triste Partida
- 1964 - Sanfona do Povo
- 1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas
- 1967 - O Sanfoneiro do Povo de Deus
- 1967 - Óia Eu Aqui de Novo
- 1968 - Canaã
- 1968 - São João do Araripe
- 1970 - Sertão 70
- 1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga
- 1971 - São João Quente
- 1972 - Aquilo Bom!
- 1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo)
- 1973 - A Nova Jerusalém
- 1973 - Sangue de Nordestino
- 1973 - Luiz Gonzaga
- 1974 - Daquele Jeito...
- 1974 - O Fole Roncou
- 1976 - Capim Novo
- 1977 - Chá Cutuba
- 1978 - Dengo Maior
- 1979 - Eu e Meu Pai
- 1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró
- 1980 - O Homem da Terra
- 1981 - A Festa
- 1981 - A Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha
- 1982 - Eterno Cantador
- 1983 - 70 Anos de Sanfona e Simpatia
- 1984 - Danado de Bom
- 1984 - Luiz Gonzaga & Fagner
- 1985 - Sanfoneiro Macho
- 1986 - Forró de Cabo a Rabo
- 1987 - De Fiá Pavi
- 1988 - Aí Tem
- 1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão
- 1989 - Vou Te Matar de Cheiro
- 1989 - Aquarela Nordestina
- 1989 - Forrobodó Cigano
- 1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2
Notas e referências
Notas
- ↑ Segundo a ortografia vigente, o correto seria Luís Gonzaga.
Referências
- ↑ a b Thiago Ventura (2 de agosto de 2009). MPB completa 20 anos sem Luiz Gonzaga. divirta-se.uai.com.br. Página visitada em 30 de maio de 2012.
- ↑ a b c d e Luiz Gonzaga - Biografia (em português). R7. Letras.com (17 de fevereiro de 2009). Página visitada em 2 de agosto de 2012.
- ↑ a b c d Luiz Gonzaga - Biografia (em português). UOL - Educação. Página visitada em 02 de agosto de 2012.
- ↑ Tatiana Rocha. Luiz Gonzaga. mpbnet.com.br. Página visitada em 30 de maio de 2012.
- ↑ a b c d Regina Echeverria. Gonzaguinha e Gonzagão: uma história brasileira. [S.l.]: Ediouro, 2006. 379 p. p. 15. ISBN 8500020741
- ↑ Maçonaria Hino maçônico.
Bibliografia
- Dominique Dreyfus. Vida do Viajante: A saga de Luiz Gonzaga Vozes do Brasil (em português). 2 ed. São Paulo: 34, 1997. ISBN 8573260343
- Assis Ângelo. Eu Vou Contar Pra Vocês (em português). São Paulo: Ícone, 1990. ISBN 8527401312
- Luiz Gonzaga: Vozes do Brasil (em português). São Paulo: Martin Claret, 1990. ISBN 8572320016
Ligações externas
- Gonzagão Online - A Vida, História e a Obra de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião e Pernambucano do Século
- Luiz Gonzaga - Rei do Baião .Com .Br
- Luiz Gonzaga
- - Luiz "lua" Gonzaga
- Canal de vídeos com o autêntico Forró Nordestino - SALVE GONZAGÃO!
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