china
andes
e compridos fora da camisa, com cintos e objetos na cintura enquanto as
mulheres usam vestidos lindos com coletes. Os pequenos coloridos e as
botas são peças que não podem faltar no vestuário dos uigures. As
mulheres gostam de se maquiar, usar lenço na cabeça, enquanto as jovens
gostam de usar trancinhas compridas.
Segundo as condições do clima local, a casa dos uigures é
feita de barro com janela no teto e o telhado plano serve para secagem
de produtos agrícolas e para tomar uma brisa nas noites de verão. Eles
gostam de cultivar um jardim cheio de plantas, usar tapetes de parede e
de armários bem pintados. Muito hospitaleiros, os uigures costumam
assar ovelhas inteiras para oferecer aos hóspedes junto com outras
comidas locais.
A feira de domingo de Kashgar, uma espécie de bazar, é a mais
tradicional da região. No domingo, de manhã cedo, os aldeões vindo de
todos os cantos se reúnem na feira, onde praticam o escambo. Gorros e
facas típicas do local são as lembranças prediletas dos turistas.
A mais mística nacionalidade chinesa é a Mosuo, cuja vida
ainda mantém influências da sociedade matriarcal. Eles vivem ao longo
do lago Lugu, região entre as províncias de Sichuan e Yunnan,
recentemente aberta aos turistas.
Os mosuos conservam ainda um hábito de matrimônio muito
particular, chamado Azhu. Os homens e as mulheres podem namorar
livremente, seja por pouco ou muito tempo. Quando se tornam namorados,
a mulher e o homem continuam morando na casa dos seus pais, mas o homem
passa à noite na casa da namorada e sai de lá na madrugada. Os filhos
pertencem obrigatoriamente à mãe, que se responsabiliza também pela
educação deles. Em todas as famílias, a mulher é que tem o mando tanto
da administração da casa como da produção e distribuição da riqueza. Os
homens que moram com os pais também são submetidos à chefia da mãe ou
da avó. Para os historiadores, a região é uma prova viva do tipo de
casamento da sociedade primitiva.
A moradia dos mosuos é uma construção de madeira de dois
andares, de forma quadrada, que tem um quarto central que serve de sala
principal e onde são veneradas as imagens da religião lamaísta. Os
quartos laterais são dotados de fogão e cama e são destinados para os
jovens, já o espaço térreo serve para criar o gado.
Em março, abril e julho, são realizadas cerimônias rituais
para as montanhas e para os mares, ocasião em que, todos os aldeões
caminhando em volta do lago, declamam sutras. Após as cerimônias, fazem
piquenique e os jovens, ao anoitecer, aproveitam para namorar.
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