sábado, 28 de junho de 2025

O DOMINGO,29 DE JUNHO



 Ano LX – CAMOCIM-CE, 29 de junho de 2025 – Nº 39 SANTOS PEDRO E PAULO APÓSTOLOS, SOLENIDADE ANO C – São Lucas – Cor litúrgica: vermelho Formulário de Missa – MR., p.740-742 DIA DO PAPA A.: Pedro foi escolhido por Cristo para confirmar a fé dos seus irmãos. Paulo foi o missionário incansável que percorreu várias distâncias e superou grandes desafios para anunciar o Evangelho. Considerados as colunas da Igreja, estes dois Apóstolos nos revelam o verdadeiro discipulado de Jesus: amar até o fim. Como membros desta Igreja, enraizada na fé dos apóstolos, iniciemos a Santa Missa Solene. RITOS INICIAIS 1. CANTO DE ABERTURA – L.: Fr. José Moacyr Cadenassi, OFM-Cap | M.: Pe. Ney Brasil Pereira R.: TODA A IGREJA UNIDA CELEBRA A MEMÓRIA PASCAL DO CORDEIRO, IRMANADA COM PEDRO E COM PAULO, QUE SEGUIRAM A CRISTO POR PRIMEIRO!/ 1) Publicai em toda terra os prodígios do Senhor: reuniu seu povo amado para o canto do louvor./ 2) Bendizei, louvai por Pedro, pela fé que professou: essa fé é a rocha firme da Igreja do Senhor./ 3) Bendizei, louvai por Paulo, pelo empenho na missão: o seu zelo do Evangelho leva ao mundo a salvação./ 4) Alegrai-vos neste dia que o martírio iluminou: o triunfo destes santos nos confirme no amor. 2. SAUDAÇÃO INICIAL P.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T.: AMÉM. P.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco. T.: BENDITO SEJA DEUS, QUE NOS REUNIU NO AMOR DE CRISTO. 3. ATO PENITENCIAL P.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai. (breve silêncio) P.: Confessemos os nossos pecados. T.: CONFESSO A DEUS TODO-PODEROSO E A VÓS, IRMÃOS E IRMÃS, QUE PEQUEI MUITAS VEZES POR PENSAMENTOS E PALAVRAS, ATOS E OMISSÕES, e, batendo no peito, dizer: POR MINHA CULPA, MINHA CULPA, MINHA TÃO GRANDE CULPA. E PEÇO À VIRGEM MARIA, AOS ANJOS E SANTOS E A VÓS, IRMÃOS E IRMÃS, QUE ROGUEIS POR MIM A DEUS, NOSSO SENHOR. P.: Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T.: AMÉM. P.: Kýrie, eléison. T.: KÝRIE, ELÉISON. P.: Christe, eléison. T.: CHRISTE, ELÉISON. P.: Kýrie, eléison. T.: KÝRIE, ELÉISON. 4. HINO DO GLÓRIA Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. AMÉM. 5. COLETA P.: OREMOS: (breve silêncio) Ó Deus, que hoje nos concedeis a santa alegria de festejar os apóstolos São Pedro e São Paulo, dai à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamentos destes Apóstolos que nos deram os fundamentos da fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. T.: AMÉM. LITURGIA DA PALAVRA A.: Os Apóstolos Pedro e Paulo se tornaram testemunhas de Cristo, pois colocaram em prática os ensinamentos recibos. 6. PRIMEIRA LEITURA – At 12,1-11 Leitura dos Atos dos Apóstolos. Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos. 4Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. 5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. 6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos. 8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!” 9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão. 10Depois de passarem pela primeira e segunda guardas, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. 11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!” Palavra do Senhor. T.: GRAÇAS A DEUS. 7. SALMO RESPONSORIAL – Do Salmo 33/34 R.: DE TODOS OS TEMORES ME LIVROU O SENHOR DEUS./ 1) Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!/ 2) Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou./ 3) Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia./ 4) O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! 8. SEGUNDA LEITURA – 2Tm 4,6-8.17-18 Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo. Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa. 17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém. Palavra do Senhor. T.: GRAÇAS A DEUS. 9. ACLAMAÇÃO R.: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!/ V.: Tu és Pedro e sobre esta pedra Eu irei construir minha Igreja; e as portas do inferno não irão derrotá-la. (Mt 16,18) 10. EVANGELHO – Mt 16,13-19 P.: O Senhor esteja convosco. T.: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS. P.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR! P.: Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Palavra da Salvação. T.: GLÓRIA A VÓS, SENHOR! 11. HOMILIA 12. SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus (faz-se inclinação nas palavras destacadas) e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. AMÉM. 13. ORAÇÃO DOS FIÉIS P.: Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, somos constituídos como povo sacerdotal. Participando, pois, do único sacerdócio de Cristo, elevemos ao Pai as nossas orações em favor de toda a família humana dizendo: Pai Santo, fazei-nos crescer na unidade. T.: PAI SANTO, FAZEI-NOS CRESCER NA UNIDADE. 1) Sucessor de São Pedro, o bispo de Roma preside na caridade a todas as Igrejas. Peçamos pelo nosso Papa Leão e pela comunidade cristã de Roma, para que proclamem com a sua vida a fé no Filho de Deus, rezemos. T.: PAI SANTO, FAZEI-NOS CRESCER NA UNIDADE. 2) Em comunhão com Roma, o bispo é o princípio visível da Igreja diocesana. Intercedamos por nosso Arcebispo Dom Paulo Cezar, pelos bispos auxiliares, presbíteros e diáconos de nossa Arquidiocese, para que exerçam seu serviço ao Povo de Deus com responsabilidade, rezemos. T.: PAI SANTO, FAZEI-NOS CRESCER NA UNIDADE. 3) Peregrina na história, a Igreja traz o tesouro da vida nova em vasos de barro. Oremos pelas pessoas que ficaram feridas dentro de nossa comunidade, para que encontrem a paz e a cura, rezemos. T.: PAI SANTO, FAZEI-NOS CRESCER NA UNIDADE. 4) Consagrados por um só Batismo, vivendo uma só fé e praticando a caridade na Igreja. Peçamos por todos nós, para que, animados pelo ideal de santidade dos apóstolos, saibamos manter a fé mesmos nas tribulações, rezemos. T.: PAI SANTO, FAZEI-NOS CRESCER NA UNIDADE. (preces espontâneas) P.: Ouvi, ó Pai Santo, as nossas preces na Solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, e concedei com bondade o que vos pedimos com fé. Por Cristo, nosso Senhor. T.: AMÉM. LITURGIA EUCARÍSTICA 14. APRESENTAÇÃO DOS DONS – Baseado em Rom 8,35 | L. e M.: Pe. Valmir Neves da Silva R.: QUEM NOS SEPARARÁ? QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO? QUEM NOS SEPARARÁ? SE ELE É POR NÓS, QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS? QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?/ 1) Nem a espada, ou perigo, nem os erros do meu irmão, nenhuma das criaturas nem a condenação./ R.: QUEM NOS SEPARARÁ? QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO? QUEM NOS SEPARARÁ? SE ELE É POR NÓS, QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS? QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?/ 2) Nem a vida, nem a morte, a tristeza ou aflição, nem o passado, nem o presente, o futuro, nem opressão./ 3) Nem as alturas, nem os abismos, nem tampouco a perseguição. Nem a angústia, a dor ou a fome, nem a tribulação. 15. P.: Orai, irmãos e irmãs para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo poderoso. T.: RECEBA O SENHOR POR TUAS MÃOS ESTE SACRIFÍCIO, PARA A GLÓRIA DO SEU NOME, PARA O NOSSO BEM E DE TODA A SUA SANTA IGREJA. 16. SOBRE AS OFERENDAS P.: A oração de vossos Apóstolos, Senhor, acompanhe as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas e volva para vós o nosso coração, ao celebrarmos este sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor. T.: AMÉM. 17. ORAÇÃO EUCARÍSTICA I – MR., p.523 – Prefácio: A Dupla Missão de Pedro e Paulo na Igreja. – MR., p.741 P.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso. Hoje, vós nos concedeis a alegria de festejar os apóstolos São Pedro e São Paulo. Pedro, o primeiro a confessar a fé em Cristo, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel; Paulo, mestre e doutor da fé, iluminou as profundezas do mistério e anunciou o Evangelho a todas as nações. Assim, por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, a mesma veneração. Por isso, com todos os anjos e santos, nós vos louvamos sem cessar e cantamos (dizemos) a uma só voz: T.: SANTO, SANTO, SANTO... P.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que aceiteis e abençoeis estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo, que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Leão, o nosso Bispo Paulo Cezar, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos. T.: ABENÇOAI NOSSA OFERENDA, Ó SENHOR! P.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam. T.: LEMBRAI-VOS, Ó PAI, DOS VOSSOS FILHOS! P.: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o glorioso dia em que o Senhor Jesus venceu a morte e nos tornou participantes de sua vida imortal. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. T.: EM COMUNHÃO COM VOSSOS SANTOS VOS LOUVAMOS! P.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos. Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. T.: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SANTO! P.: Na véspera de sua paixão, ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos, dizendo: “TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS”. Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos, dizendo: “TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. Mistério da fé! T.: ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS! P.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque. T.: ACEITAI, Ó SENHOR, A NOSSA OFERTA! P.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu. T.: O ESPÍRITO NOS UNA NUM SÓ CORPO! P.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz. A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz. T.: CONCEDEI-LHES, Ó SENHOR, A LUZ ETERNA! P.: E a todos nós pecadores, que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos. Por Cristo, nosso Senhor. Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos. T.: AMÉM. 18. RITO DA COMUNHÃO 19. CANTO DE COMUNHÃO – L.: Mt 16,16 e Sl 137 | M.: Pe. José Weber, SVD R.: TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DO DEUS VIVO./ 1) Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. 2) Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes./ naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma./ 3) Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa./ Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “Como a glória do Senhor é grandiosa!”/ 4) Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos./ Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente./ 5) Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! 20. DEPOIS DA COMUNHÃO P.: OREMOS: (breve silêncio) Refeitos por este sacramento, concedei-nos, Senhor, viver de tal modo na vossa Igreja que, perseverando na fração do pão e nos ensinamentos dos Apóstolos, enraizados no vosso amor, sejamos um só coração e uma só alma. Por Cristo, nosso Senhor. T.: AMÉM. 21. BREVES AVISOS RITOS FINAIS 22. BÊNÇÃO SOLENE – MR., p.586 P.: O Senhor esteja convosco. T: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS. P.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, que vos deu por fundamento aquela fé proclamada com vigor pelo Apóstolo Pedro e sobre a qual se edificou a Igreja. T.: AMÉM. P.: Ele, que vos instruiu pela incansável pregação do apóstolo Paulo, vos ensine por seu exemplo a sempre atrair para Cristo novos irmãos. T.: AMÉM. P.: Pedro, pelo poder das chaves, Paulo, pela força da palavra, e ambos por sua intercessão, nos conduzam àquela pátria, onde chegaram merecidamente, um pela cruz e outro pela espada. T.: AMÉM. P.: E a benção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre. T.: AMÉM. P.: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor. T.: GRAÇAS A DEUS. LEITURA DA SEMANA Seg.: Gn 18,16-33; Sl 102(103), 1-2.3-4.8-9.10-11; Mt 8,18-22; Ter.: Gn 19,15-29; Sl 25(26), 2-3.9-10.11-12; Mt 8,23-27; Qua.: Gn 21,5.8-20; Sl 33(34), 7-8.10-11.12-13; Mt 8,28-34; Qui.: Ef 2,19-22; Sl 116(117), 1-2; Jo 20,24-29. S. Tomé, Apóstolo, Festa; Sex.: Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67; Sl 105(106), 1-2.3-4a.4b-5; Mt 9,9-13; Sáb.: Gn 27,1-5.15-29; Sl 134(135), 1-2.3-4.5-6; Mt 9,14-

Jota quest e Biquine

 



Here are the saints who, while living in this world, planted the Church, watering it with their blood. They drank from the Lord’s cup and became friends of God.

 


Here are the saints who, while living in this world, planted the Church, watering it with their blood. They drank from the Lord’s cup and became friends of God.

We are gathered to celebrate the solemnity of the apostles Peter and Paul. By different means, both fought the good fight of faith and, united by martyrdom, they receive equal veneration throughout the world. On this day of the Pope, let us pray in a special way for the Bishop of Rome, successor of the apostles.

First Reading: Acts 12:1-11

The Word of God invites us to persevere in faith and witness, even in the midst of difficulties, so that we may become worthy of the promises of Christ, who walks at our side.

A reading from the Acts of the Apostles – In those days, 1King Herod arrested some members of the Church to torture them. 2He had James, the brother of John, put to death with the sword. 3When he saw that this pleased the Jews, he also arrested Peter. It was the Day of Unleavened Bread. 4After Herod had arrested Peter, he put him in prison, and he was guarded by four groups of soldiers, each with four soldiers. Herod intended to bring him out to the people after the Passover. 5While Peter was being kept in prison, the church prayed to God continually for him. 6Herod was about to bring him out. That night Peter was sleeping between two soldiers, bound with two chains, while the guards were keeping watch at the prison door. 7Then the angel of the Lord appeared and a light shone in the cell. The angel touched Peter on the shoulder and woke him up. “Get up quickly!” The chains fell off his hands. 8The angel said to him, “Buckle yourself and put on your sandals.” Peter obeyed, and the angel said to him, “Put on your outer garment and come with me.” 9Peter followed him, not knowing that what was happening through the angel was real, because he thought he was seeing it in a vision. 10After passing through the first and second guards, they came to the iron gate that led into the city. The gate opened by itself. They went out and walked down a street, and immediately the angel left him. 11Then Peter came to his senses and said, “Now I know for sure that the Lord sent his angel to rescue me from Herod’s power and from everything the Jewish people were expecting.” – The word of the Lord.

Second Reading: 2 Timothy 4:6-8, 17-18

A reading from the second letter of Saint Paul to Timothy – Beloved, 6I am already on the point of being sacrificed; the time of my departure is near. 7I have fought the good fight, I have finished the race, I have kept the faith. 8And now there is laid up for me the crown of righteousness, which the Lord, the righteous judge, will award to me on that day. and not only to me, but also to all who long for his glorious appearing. 17But the Lord stood by me and gave me strength, and he made sure that the message was proclaimed through me in full and heard by all the nations; and I was rescued from the mouth of the lion. 18The Lord will rescue me from every evil and will save me for his heavenly kingdom. To him be glory forever and ever! Amen. – Word of the Lord.

Gospel: Matthew 16,13-19

You are Peter and on this rock / I will build my Church; / the gates of hell / will not overcome it (Mt 16,18). – R.

Proclamation of the Gospel of Jesus Christ according to Matthew – At that time, 13Jesus went to the region of Caesarea Philippi and there he asked his disciples: “Who do people say the Son of Man is?” 14They replied, “Some say John the Baptist; others, Elijah; and still others, Jeremiah or one of the prophets.” 15Then Jesus asked them, “But who do you say that I am?” 16Simon Peter answered, “You are the Messiah, the Son of the living God.” 17Jesus answered, “Blessed are you, Simon son of Jonah, for this was not revealed to you by flesh and blood, but by my Father in heaven. 18Therefore I tell you, you are Peter, and on this rock I will build my church, and the gates of Hades will not prevail against it. 19I will give you the keys of the kingdom of heaven; whatever you bind on earth will be bound in heaven, and whatever you loose on earth will be loosed in heaven.” – Word of salvation. On the Solemnity of Peter and Paul, we have the Gospel of Peter’s profession of faith. After being accompanied by his disciples, Jesus wants to know what they think of him. According to the people, Jesus is one of the ancient prophets who had been resurrected. The vision of his followers is given by Peter, the group’s representative: “You are the Messiah, the Son of the living God.” Jesus praises him for the answer revealed by the Father and gives him the keys to the Kingdom of Heaven. The keys represent service for the Kingdom. The mission of Peter and all of Jesus’ disciples is a challenging one, which requires courage and discernment, as they will encounter many challenges and obstacles. The Church celebrates the martyrdom of Peter and Paul on the same date, as they were faithful to Jesus until death. The question remains for us: Who is Jesus to me? We will tell him who he truly is if our actions reflect what he taught and lived. Therefore, more than responding in words, we must respond with gestures of love.

MÚSICA POP

 





Eu Não Sabia Que Você Existia Leno e Lilian

 


Eu Não Sabia Que Você Existia

Leno e Lilian


Quando eu te conheci

Meu bem

Não acreditei

Você era a garota

Que eu sonhei


Seus olhos lindos

Sempre

Olhando nos meus


Olhei pro céu e

Até meu bem

Dei graças a deus


Por ter enfim encontrado

O amor

Que eu sempre esperei

Com todo ardor


Jamais imaginei meu bem

Te ver algum dia

Eu não sabia

Que você existia


Quando eu te conheci

Meu bem

Não acreditei

Você era a garota

Que eu sonhei


Seus olhos lindos

Sempre

Olhando nos meus


Olhei pro céu e

Até meu bem

Dei graças a deus


Por ter enfim encontrado

O amor

Que eu sempre esperei

Com todo ardor


Jamais imaginei meu bem

Te ver algum dia

Eu não sabia

Que você existia


Eu não sabia

Que você existia


Eu não sabia

Que você existia

Só você me faz suspirar ENSAIO COVER

 


Só você me faz suspirar

Eu que jamais pensei me apaixonar
Fico até tarde da noite a cismar
Fazendo lindos castelos no ar
Só você faz meu coração
Saltar no peito cheio de emoção
Neste mundo é só você e mais ninguém
Tudo mais já não vale um vintém

Só você faz meu coração
Saltar no peito cheio de emoção
Neste mundo é só você e mais ninguém
Tudo mais já não vale um vintém

Só você me faz estudar
Ver no futuro o sol sempre a brilhar
Por sua causa eu até estudo inglês, baby
Que para mim é um suplício chinês

Só você me anima a vencer
Gostar da vida e adorar viver
Nunca vi ninguém gostar de alguém assim
Meu amor, você é tudo pra mim

Só você eu levo pro altar
E sei que Deus vai nos abençoar
Enquanto eu já vou guardando o capital
Você vai adiantando o enxoval
Você vai adiantando o enxoval
Você vai adiantando o enxoval
Se você gostou de dançar juntinho assim
Se lhe agradou ficar bem perto de mim
Se eu consegui fazer você ser bem feliz
Amor, telefone e peça bis
Se você gostou de beijar a minha boca
Se lhe agradou minha voz cansada e rouca
Se quiser de novo os carinhos que eu lhe fiz
Amor, telefone e peça bis

Olha o céu, o mar, a flor
Isto é sinal de amor
Amor, pra lhe fazer feliz
Telefona amor, peça bis.

Se você gostou de beijar a minha boca
Se lhe agradou minha voz cansada e rouca
Se quiser de novo os carinhos que eu lhe fiz
Amor, telefone e peça bis

Olha o céu, o mar, a flor
Isto é sinal de amor
Amor, prá lhe fazer feliz
Telefona amor, peça bis

Se você gostou de dançar juntinho assim
Se lhe agradou ficar bem perto de mim
Se eu consegui fazer você ser bem feliz
Amor, telefone e peça bis, peça bis

Telefona amor, telefona amor , peça bis

Compositores: Carlos Eduardo Corte Imperial (UBC), Fernando Cesar Pereira (UBC)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 2011 (05/Out)ECAD verificado obra #144216 e fonograma #2183172 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM

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Compositores: Edson Jose Ribeiro (Edson Ribeiro) (UBC), Renato Gomide Corte Real (Renato Corte Real) (ABRAMUS)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #23560756 e fonogr

quarta-feira, 25 de junho de 2025

RENATO E SEUS BLUE CAPS





 

Ensaio cover 2

 



Quando você disse nunca mais

Não ligue mais, melhor assim
Não era bem o que eu queria ouvir
E me disse, decidida
Saia da minha vida
Que aquilo era loucura, era absurdo
E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave, quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita e casual
De repente, as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso na minha garganta
E o medo da verdade
Eu sei que eu, eu queria estar contigo
Mas sei que não, sei que não é permitido
Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido
O amor, o amor, o amor, o amor
Essa voz que chega devagar
Pra perturbar, pra enlouquecer
Dizendo pra eu pular de olhos fechados
Essa voz que chega a debochar do meu pavor
Mas ao pular, eu me vejo ganhar asas e voar
E de repente, as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso te encontrar?
Yeah, yeah, yeah
Eu sei que eu, ah, eu queria estar contigo
Mas sei que não, sei que não é permitido
Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido
Eu sei que eu, ah, eu queria estar contigo
Mas sei que não, não, não, não, não, não é permitido
Talvez se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido
Compositores: Ivanilton De Souza Lima, Paulo Ricardo Oliveira Nery De Medeir

os. Somente para uso não comercial.

Ensaio cover quarta 1





 

Jose de Alencar em homenagem.



José de Alencar

José de Alencar produziu uma vasta obra literária e é tido como um dos consolidadores do romance no Brasil, explorando o gênero com base em diversos temas.

José de Alencar é considerado um dos mais importantes escritores brasileiros. Um dos principais representantes do romantismo, movimento artístico-literário que vigorou no Brasil no século XIX, o autor de O guarani construiu personagens marcantes que ainda povoam o imaginário nacional, como Peri e Iracema, além de que consolidou a produção do gênero romance, escrevendo-o nos estilos indianista, urbano e regional.

Leia também: Como foi o romantismo em Portugal?

Biografia de José de Alencar

O escritor José Martiniano de Alencar nasceu em 1º de maio de 1829, em Messejana (atual bairro de Fortaleza, Ceará). Ainda criança, mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro, então capital do país, para acompanhar o pai, José Martiniano de Alencar, eleito senador pelo estado cearense. Em 1844 mudou-se para São Paulo, onde cursou Direito (com exceção do 3º ano, o qual cursou na Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco), permanecendo na capital paulista até 1850.

Após formado, regressou para o Rio de Janeiro, onde atuou como advogado e como jornalista no Correio Mercantil, no Jornal do Comércio e no Diário do Rio de Janeiro, instituição em que foi nomeado redator-chefe em 1855. Essa participação na imprensa possibilitou-lhe a publicação de folhetins, muitos dos quais foram posteriormente publicados sob a forma de livro.

Há que se ressaltar que, além dessa atividade jornalística, José de Alencar também atuou, assim como o pai, no meio político. Filiado ao Partido Conservador, elegeu-se para mais de um mandato de deputado pelo estado do Ceará, e, de 1868 a 1870, ocupou o cargo executivo de ministro da justiça.

No meio literário, seu reconhecimento deu-se a partir da publicação, em 1856, das Cartas sobre A confederação dos Tamoios, no Diário do Rio de Janeiro, nas quais criticava o poema épico A confederação dos Tamoios (1856), obra do escritor Domingos Gonçalves de Magalhães, considerado o introdutor do romantismo no Brasil. Faleceu, vítima de tuberculose, na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1877, aos 48 anos de idade.

Leia também: Castro Alves – poeta romântico que, entre outros temas, abordou a escravidão

Características das obras de José de Alencar

A vasta produção literária de José de Alencar, a qual é constituída por romances indianistas, urbanos e regionalistas, além de crônicas, críticas literárias e peças teatrais, tem como característica geral a tentativa de construção de uma cultura genuinamente brasileira, desvinculada, portanto, das características estéticas que vigoravam em Portugal.

Esse projeto de construção de uma identidade cultural brasileira era a principal bandeira do romantismo, e José de Alencar foi seu principal entusiasta. Ele procurou, assim, em suas narrativas, principalmente nas indianistas, retratar, em uma linguagem mais próxima possível do português falado no país, temáticas intimamente ligadas ao Brasil, como a questão indígena, presente em obras como Iracema (1865), O guarani (1857) e Ubirajara (1874).

Além dos romances de temática indígena, a tentativa de construção de uma produção literária, voltada à temática nacional e à reprodução da língua portuguesa brasileira, deu-se também por meio de romances ligados à temática rural e interiorana, como se nota em O gaúcho (1870), em Til (1871), em O tronco do ipê (1871) e em O sertanejo (1875).

 A temática histórica também não foi negligenciada, e, assim, no plano ficcional, passagens da história do Brasil, como as ligadas à colonização exploratória, foram transpostas para obras como As minas de prata (volume 1 e 2, respectivamente publicados em 1865 e 1866) e Guerra dos mascates (volume 1 e 2, respectivamente publicados em 1871 e 1873).

meio urbano não teve menos destaque, sendo cenário de romances como Lucíola (1862), Diva (1864) e Senhora (1875). Nessas obras, a sociedade burguesa carioca do Segundo Reinado (1840-1889) é o cenário de enredos que têm como protagonistas fortes mulheres.

 Essa pluralidade de obras, com temáticas e cenários variados, cumpriu um propósito estético e político de consolidação de uma literatura genuinamente brasileira, porém, há que se ressaltar que o teor idealista, também característica do romantismo, permeou essas e outras obras de José de Alencar. Não obstante, elas são, sem dúvida, essenciais para a compreensão da literatura brasileira e constituem a base do romance moderno e contemporâneo.

Principais obras de José de Alencar

José de Alencar publicou uma extensa obra, segmentada em gêneros e temáticas variadas, o que confirma sua tentativa de consolidar uma literatura genuinamente brasileira, propósito principal do romantismo. Veja quais são elas:

 Teatro

  • Verso e reverso (1857)

  • O crédito (1857)

  • O demônio familiar (1857)

  • As asas de um anjo (1858)

  • Mãe (1860)

  • A expiação (1867)

  • O jesuíta (1875)

 Romances

  • Cinco minutos (1856)

  • A viuvinha (1857)

  • O guarani (1857)

  • Lucíola (1862)

  • Diva (1864)

  • Iracema (1865)

  • As minas de prata - 1º vol. (1865)

  • As minas de prata - 2º vol. (1866)

  • O gaúcho (1870)

  • A pata da gazela (1870)

  • O tronco do ipê (1871)

  • Guerra dos mascates - 1º vol. (1871)

  • Til (1871)

  • Sonhos d'ouro (1872)

  • Alfarrábios (1873)

  • Guerra dos mascates - 2º vol. (1873)

  • Ubirajara (1874)

  • O sertanejo (1875)

  • Senhora (1875)

  • Encarnação (1893)

 Crônica

  • Ao correr da pena (1874)

  • Ao correr da pena (folhetins inéditos) (2017) - organizado por Wilton José Marques

 Críticas

  • Cartas sobre A confederação dos Tamoios (1865)

  • Ao imperador: cartas políticas de Erasmo Novas cartas políticas de Erasmo (1865)

  • Ao povo: cartas políticas de Erasmo (1866)

  • O sistema representativo (1866)

 Autobiografia

  • Como e por que sou romancista (1893)

Para saber mais sobre uma das obras indianistas fundamentais de autoria de José de Alencar, leia o nosso texto: Iracema.

Homenagens a José de Alencar

Fachada do teatro que homenageia José de Alencar, em Fortaleza. [1]
Fachada do teatro que homenageia José de Alencar, em Fortaleza. [1]

Em 1897, quando a Academia Brasileira de Letras foi fundada pelo escritor Machado de Assis, José de Alencar já havia falecido. Para homenageá-lo, o autor de Dom Casmurro escolheu-o como patrono da cadeira 23, ou seja, seu primeiro ocupante, mesmo que em memória. Posteriormente, outras honrarias foram concedidas a José de Alencar.

Ainda em 1897, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Flamengo, foi inaugurada sua estátua no então Largo do Catete, rebatizado como praça José de Alencar. Em Fortaleza, capital do Ceará, estado em que o escritor nasceu, foi inaugurado, em 1910, o Theatro José de Alencar. Ainda na capital cearense, há, em homenagem ao autor de Iracema, a Praça José de Alencar e a estação José de Alencar da linha sul do metrô. No interior de seu estado natal, seu nome batiza um distrito do município de Iguatu.

Crédito da imagem

[1] CLAITON LUIS MORAES/Commons

José de Alencar
José de Alencar escreveu romances das mais diversas temáticas.
Deseja fazer uma citação?
GUIMARãES, Leandro. "José de Alencar"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/jose-alencar.htm. Acesso em 25 de junho de 2025.

Vídeoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

(UFRR) A obra romanesca de José de Alencar introduziu na literatura brasileira quatro tipos de romances: indianista, histórico, urbano e regional. Desses quatro tipos, os que tiveram sua vida prolongada, de forma mais clara e intensa, até o Modernismo, ainda que modificados, foram:

a) Indianista e histórico;

b) Histórico e urbano;

c) Urbano e regional;

d) Regional e indianista;

e) Indianista e urbano;

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Exercício 2

(UFPR) Qual das informações sobre José de Alencar é correta?

a) Alencar inaugurou a ficção brasileira com a publicação de sua obra Cinco minutos.

b) Alencar foi um romancista que soube conciliar um romantismo exacerbado com certas reminiscências do Arcadismo, manifestas, principalmente, na linguagem clássica.

c) Alencar, apesar de todo o idealismo romântico, conseguiu, nas obras Lucíola e Senhora, captar e denunciar certos aspectos profundos, recalcados, da realidade social e individual, em que podemos detectar um pré-realismo ainda inseguro.

d) A obra de José de Alencar, objetivando atingir a História do Brasil e a síntese de suas origens, volta-se exclusivamente para assuntos indígenas e regionalistas, sem incursões pelo romance urbano.

e) O indianismo de José de Alencar baseou-se em dados reais e pesquisa antropológica, apresentando, por isso, uma imagem do índio brasileiro sem deformação ou idealismo.

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Exercício 3

Sobre José de Alencar, julgue as proposições:

I. José de Alencar foi o principal romancista brasileiro da fase romântica;

II. Na Literatura, escreveu romances indianistas, históricos, urbanos e regionalistas;

III. Seu projeto literário estava voltado para a construção da cultura brasileira, no qual o romance indianista ganhou papel de destaque;

IV. José de Alencar foi o primeiro grande poeta social brasileiro, conciliando ideias de reforma social com aspectos específicos da poesia.

V. Retratou o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo brasileiro.

a) IV e V estão corretas.

b) I, II e III estão corretas.

c) I, III e IV estão corretas.

d) Apenas I está correta.

e) Todas as alternativas estão corretas.

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Exercício 4

Quanto à temática e à cronologia, José de Alencar está enquadrado na seguinte estética:

a) Modernista.

b) Simbolista.

c) Ultrarromântica.

d) Romântica.

e) Condoreira.

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