terça-feira, 16 de janeiro de 2024

O SENHOR SABE TODAS AS COISAS E A HORA CERTA


1."Sangue Água / que brotastes do Coraçao de Jesus / como fonte de Misericórdia para nos, / eu confio em Vós! " (Diário nº 187)

2. "Ao expirardes, ó Jesus, / a Fonte da Vida brotou para acalmas / e abriu se o oceano da Misericórdia / para todo o mundo. Ó Fonte da Vida, / Mísericórdia insondável de Deus,/ abraçai o mundo inteiro / e derramai-Vos sobre nós !" (Diário nº 1319)

3."Ó Jesus crucificado, / suplico-Vos, / concedei-me a graça/ de sempre em toda a parte e em tudo / cumprir fielmente a santíssima Vontade de Vosso Pai. E quando essa, Vontade Divina / me parecer penosa e difícil de realizar, / então suplico-Vós, Jesus, / que das Vossas Chagas desça sobre mim / força e vigor, / e que a minha boca repita: /" Seja feita a Vossa Vontade? Senhor!" ( Diário nº 1265)

4. "Ó Salvador do mundo, / Amante da redenção humana,/ que em tão terríveis; suplícios de dor / não pensais em Vós mesmo, / lembrando-Vos apenas da salvação das almas, / ó Jesus, cheio de compaixão, / concedei-me a graça / de me esquecer de mim mesmo(a) / a fim de viver Inteiramente para as almas, / ajudando-Vos na Obra da Salvação / segundo a SantIssima Vontade, de Vosso pai..." ( Diário nº 1265 )

5. "Ó Jesus, / Verdade eterna, / nossa Vida, / invoco e suplico a Vossa misericórdia / para os pobres pecadores:'Ó dulcíssimo Coração do meu senhor, / cheio de Compaixão e insondável Misericórdia, / imploro-Vos pelos pobres pecadores. Ó Coração Sacratíssima, / fonte de Misericórdia, / do qual bro taro raios de graças incompreensíveis / para todo o gênero humano,/ suplico-vos luz/ para os pobres pecadores. Ó Jesus, / lembrai-Vos da vossa

amarga paixão / e não permitais que se percam almas / remidas com o Vosso preciosíssimo e sacratíssimo Sangue. Ó Jesus, / quando medito sobre o grande mérito do Vosso Sangue, / rejubilo com a sua imensidade, / pois uma só gota teria sido suficiente / para todos os pecadores... Oh, / como se consome de alegria o meu coração, / quando contemplo essa Vossa inconcebível Bondade, / Ó meu Jesus! Desejo trazer a Vossos pés / todos os pecadores, / para que louvem a Vossa Misericórdia / pelos séculos sem fim!" ( Diário nº 72 )

Nosso Senhor Jesus enumera três condições para que a oração feita nessa hora, seja atendida:

1) A prece deve ser dirigida a Jesus-Salvador.

2) A prece deve ser feita às tres horas da tarde.

3) A prece deve recorrer ao valor e aos méritos infinIto da Paixão do Senhor Jesus.

" Nessa hora - prometeu Jesus à santa irmã Faustina - podes requerer tudo o que desejes por ti e pelos outros. Nessa hora realizou-se a Graça para todo o mundo: a misericórdia venceu a Justiça" . (D 1.572)

Minha filha, procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres. E se não puderes fazer a Via Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o Meu coração que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderas sequer ir a capela

Primeiro Mistério Luminoso: Batismo de Jesus no rio Jordão

«Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: "Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição"» (Mt 3,16-17).

Pai Nosso, 10 Ave Marias (meditando o mistério), Glória ao Pai.
 

Segundo Mistério Luminoso: Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná

«Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus. Também foram convidados Jesus e os seus discípulos. Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: "Eles já não têm vinho". Respondeu-lhe Jesus: "Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou". Disse, então, sua mãe aos serventes: "Fazei o que ele vos disser"». (Jo 2, 1-5)

Pai Nosso, 10 Ave Marias (meditando o mistério), Glória ao Pai.
 

Terceiro Mistério Luminoso: Anúncio do Reino de Deus

«Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho». (Mc 1, 15)

Pai Nosso, 10 Ave Marias (meditando o mistério), Glória ao Pai.
 

Quarto Mistério Luminoso: Transfiguração de Jesus

«Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha.Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura» (Mt 17, 1-2).

Pai Nosso, 10 Ave Marias (meditando o mistério), Glória ao Pai.
 

Quinto Mistério Luminoso: Instituição da Eucaristia

«Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: "Tomai e comei, isto é meu corpo"» (Mt 26, 26).

Pai Nosso, 10 Ave Marias (m


Havia também entre eles um filósofo muito sábio em medicina e ciências naturais, e quando ele perguntou ao Senhor Jesus se ele havia estudado a medicina, este expôs-lhe a física, a metafísica, a hiperfisica e a hipofisica, as virtudes do corpo e os humores e os seus efeitos, o número de membros e de ossos, de secreções, de artérias e de nervos, as temperaturas, calor e seco, frio e úmido, e quais as suas influências; quais as atuações da alma no corpo, suas sensações e suas virtudes, a faculdade da palavra, da raiva, do desejo, sua composição e dissolução e outras coisas que a inteligência de nenhuma criatura jamais alcançou. Então o filósofo ergueu-se e adorou o Senhor Jesus, dizendo: "Senhor, daqui em diante serei teu discípulo e teu servo."
Capítulo 52
E enquanto assim falavam, Maria apareceu junto com José, e fazia três dias que procuravam por Jesus; vendo-o sentado entre os doutores, interrogando-os e respondendo-lhe alternada-mente, ela lhe disse: "Meu filho, por que agiste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos, e tua ausência causou-nos muita aflição." Ele respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que convinha que eu permanecesse na casa de meu Pai?" Mas eles não entendiam as palavras que ele lhes dirigia. Então os doutores perguntaram a Maria se ele era seu filho, e ela tendo respondido que sim, eles exclamaram: "O feliz Maria, que deste à luz tal criança." Ele voltou com os pais para Nazaré, e ele lhes era submisso em tudo. E sua mãe conservava todas as suas palavras em seu coração. E o Senhor Jesus crescia em tamanho, em sabedoria e em graça diante de Deus e diante dos homens. FONTE:ESCRITOS ÁRABES


DA GLÓRIA AO SOFRER E O REINO DE DEUS


Quando contava doze anos de idade, levaram Jesus a Jerusalém por ocasião da festa, e quando ela terminou, eles voltaram; mas o Senhor Jesus permaneceu no templo, em meio aos doutores e aos velhos e aos sábios dos filhos de Israel, que ele interrogava sobre diferentes pontos da ciência, mas também respondia-lhes as perguntas. Jesus perguntou-lhes: "De quem é filho o Messias?" E eles responderam: "Este é filho de Davi." Jesus respondeu: "Por que então Davi, movido pelo Espírito Santo, chama-o Senhor, quando diz: 'O Senhor disse ao meu Senhor: `Senta-te à minha direita para que eu coloque teus inimigos aos teus pés'?" Então um importante rabino interrogou-o, dizendo: "Leste os livros sagrados?" O Senhor Jesus respondeu: "Eu li os livros e o que eles contêm", e ele explicava-lhes as Escrituras, a lei, os preceitos, os estatutos, os mistérios que estão contidos nos livros das profecias, e que a inteligência de nenhuma criatura pode compreender. E o principal entre os doutores disse: "Eu jamais vi ou ouvi tamanha instrução; quem credes que seja esta criança?"

Havia lá um filósofo, astrônomo sábio, que perguntou ao Senhor Jesus se ele havia estudado a ciência dos astros. E Jesus respondendo-lhe, expôs o número de esferas e de corpos celestes, sua natureza e sua oposição, seu aspecto trinário, quaternário e sêxtil, sua progressão e seu movimento de leste para oeste, o cômputo e o prognóstico e outras coisas que a razão de nenhum homem escrutou. FONTE:ESCRITOS ÁRABES

A EXPRESSÃO DA ARTE E DO SENTIMENTO





quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

O SANTO SÃO FRANCISCO DE PAULA.

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A extraordinária vida desse Santo comprova que a prática heróica da virtude pode, em certos casos, suprir uma ciência humana defectiva. Isso explica o aparente paradoxo da biografia de São Francisco de Paula: um analfabeto dotado de alta sabedoria, que o tornou conselheiro de Papas e monarcas. Fez grandes milagres e ressuscitou mortos.
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São Francisco de Paula (séc.XVIII), autor desconhecido - Museu de Arte Religiosa, Popayán (Colômbia)
Dificilmente forma-se um santo em lar pouco cristão, pois o exemplo dos pais costuma desempenhar importante papel na formação dos filhos. Vemo-lo claramente na vida de São Francisco de Paula, cujos progenitores eram modestos agricultores na pequena cidade de Paula, na Calábria. Tiago, o pai, tirava do campo o sustento da família e santificava-se na oração, jejum, penitência e boas obras. Sua esposa, Viena, era também virtuosa, secundando-o em suas boas disposições.
Mas não tinham filhos. E, para obtê-los, faziam violência ao Céu, sobretudo ao seráfico São Francisco, de quem eram devotos. Prometeram dar seu nome ao primeiro filho que tivessem. O Poverello de Assis deixou-se comover, e nasceu o rebento tão desejado.
A alegria, entretanto, foi de pouca duração, pois o recém-nascido Francisco teve uma infecção nos olhos, que lhe ameaçava a visão. Tiago e Viena recorreram de novo ao Santo: seria possível que ele tivesse atendido seus rogos pela metade? Prometeram agora, caso o menino sarasse e tão logo a idade o permitisse, vestirem-no com o hábito franciscano, deixando-o durante um ano num convento da Ordem. A criança sarou e cresceu em graça e santidade, seguindo desde cedo o exemplo paterno de oração e penitência até atingir os 12 anos.
Apareceu-lhe então um frade franciscano, lembrando que chegara a hora de seus pais cumprirem a promessa feita. Os pais aquiesceram e levaram o menino, com seu pequeno hábito, para o convento franciscano de São Marcos, no qual todo o rigor da regra era observado.
Francisco, embora não fosse obrigado a isso, começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas.
Alguns milagres marcaram a vida do frade-menino no convento. Certo dia o sacristão mandou-o precipitadamente buscar brasas para o turíbulo, mas sem indicar-lhe como. Ele, com toda simplicidade, trouxe-as em seu hábito, sem que este se queimasse. De outra feita, encarregado da cozinha, colocou os alimentos na panela e esta sobre o carvão, esquecendo-se contudo de acendê-lo. Foi depois para a igreja rezar e entrou em êxtase, olvidando-se da hora. Quando alguém, que passara pela cozinha e vira o fogo apagado, chamou-o perguntando se a refeição estava pronta, Francisco, sem titubear, respondeu que sim. E chegando à cozinha, encontrou o fogo aceso e os alimentos devidamente cozidos.
Os frades de São Marcos queriam conservar consigo aquele adolescente que dava tantas provas de santidade. Mas ele sentia-se chamado para outra coisa. Findo o ano, dirigiu-se com os pais a Roma, Assis, Loreto e Monte Cassino. Neste último lugar, sabendo que São Bento ali se estabelecera aos 14 anos para entregar-se todo a Deus, fez o mesmo propósito. Pediu aos pais que o deixassem viver como eremita na chácara que habitavam. Os pais não só consentiram, mas passaram a levar-lhe diariamente alimentos.
Francisco queria mais solidão. Por isso, um dia desapareceu e subiu uma montanha rochosa, onde encontrou uma pequena gruta que transformou, durante seis anos, em sua morada. Vivendo exclusivamente para Deus, na contemplação e penitência, alimentava-se de raízes e ervas silvestres. Segundo a tradição de sua Ordem, recebeu ali o hábito monástico das mãos de um Anjo.