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domingo, 4 de março de 2012
A DIDÁTICA NA GEOGRAFIA
O texto hora apresentado, vai destacar a importância da didática para o ensino de geografia, levando em consideração o papel da avaliação escolar no ensino fundamental e/ou médio. No caso da didática utilizada pelo docente, deve sempre levar em consideração as questões que afetam o cotidiano dos dois sujeitos do processo ensino aprendizagem: professor e aluno.
O aprendizado da geografia perpassa não só pelo uso de recursos pedagógico-didáticos, mas pela contextualização dos conteúdos, orientando os educandos para o exercício da cidadania, sempre respeitando as minorias, também e ao mesmo tempo, auxiliando na conscientização de uma sociedade inconclusa, de indivíduos inconclusos e históricos.
Nessa conjuntura, a didática utilizada no ensino de geografia deve levar a abordagens de questões fundamentais que nos afetam no dia-a-dia, deteriorando a qualidade de vida na superfície terrestre, como as queimadas, a utilização do mercúrio, a pesca predatória, o emprego do carvão vegetal como combustível, o defeso, a poluição das águas, a destruição da camada de ozônio, em suma, as relações que os indivíduos travam no seio da sociedade e com a natureza.
Dessa forma, dependendo da didática utilizada para o ensino de geografia, a conscientização do educando pode acontecer, ou não. A metodologia de ensino é de fundamental importância para o processo de ensino aprendizagem, se levar em consideração valores morais, éticos, cognitivos e afetivos do ser educando, que se transforma em sujeito a partir desses pressupostos básicos.
Nessa perspectiva, o modo de facilitar o ensino/aprendizagem utilizado pelo educador em geografia, pode levar o educando a compreender e explicar o mundo. A compreensão e explicação de mundo devem, logicamente, ser vista sob a ótica dos avanços tecnológicos e das transformações socioculturais decorrentes dos conflitos e acordos entre os elementos formadores da sociedade.
Nessas condições, no que se refere as avaliações escolares, que são vistas como instrumentos de verificação de rendimento escolar, que cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle, devem ser feitas tanto pelo educador, quanto pelo educando no decorrer do processo de aprendizagem. Afinal de contas, tanto o primeiro quanto o segundo se educam durante esse processo.
Desse modo, os atores envolvidos nesse processo educativo devem ter sempre em mente, que a avaliação educacional não pode estar a serviço de uma pedagogia dominante, autoritária, conservadora, e sim, terá de ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um encaminhamento político e decisório a favor da competência de todos para a participação democrática na vida social.
Assim, a avaliação deve ser sempre uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem, não somente no ensino fundamental, mas também, no ensino médio, onde teoricamente os educandos devem estar mais "amadurecidos".
Nesses termos, há indicadores que sugerem que, para ter sucesso profissional na tarefa de ensinar, é necessário ao professor conhecer, dominar e articular os vários elementos que compõem o seu trabalho, como conteúdos, realidade do educando, teorias e metodologias, avaliação e aprendizagem.
Nesse cenário, a maioria dos professores do município que eu trabalho como docente, se aproveita da autoridade que a profissão lhes confere, e vestem o manto do autoritarismo para disfarçar a incompetência peculiar dos chamados docentes tradicionais. Fazendo isso, eles (ou nós, algumas vezes) acabam por prejudicar, ou mesmo castrar, o poder de criticidade do educando local, que por sua vez, irá reproduzir o conhecimento adquirido, se é que podemos chamar assim.
Nesses termos, o educando quase nunca pode avaliar o professor, pois, a autoridade do mestre, o dono e não o facilitador do conhecimento, não pode ser abalado, principalmente porque o docente se considera um espelho no qual o educando deverá ver somente qualidades. Esse professor provavelmente não sabe que é humano e, portanto, falível, capaz de na sua relação com o meio, errar. Assim como o educando, que também não é perfeito. Tanto o educador quanto o educando, em suas funções no processo ensino-aprendizagem, são aprendizes, pois pertencem ou se inserem em uma sociedade dinâmica, que com os avanços tecnológicos, sofrem profundas e irreversíveis transformações.
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