“Foi o vinteeee, de seteembrooo…”. Vem aí a principal data doRio Grande do Sul. E, para entrar na comemoração, aí vai uma seleção de piadas de gaúcho.
Mas nada daquelas piadas infâmes de viadagem, só piada de gaúcho para gaúcho.
Pegue sua bomba, bote erva na cuia, faça o chimarrão, espete a costela. Conte essas piadas na beira do fogo, para fazer a alegria da peonada.
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O tempo no Rio Grande do Sul e no Brasil
Com 30°
Baianos: vão para a praia dançam e comem acarajés.
Cariocas: vão para a praia e jogam futebol.
Mineiros: comem queijo na sombra.
Paulistas: todos estão em santos enfrentando 2 ou 3h de fila na padaria e no supermercado.
Gaúchos: esgotam os estoques de o protetor solar.
Com 25°
Baianos: já não deixam os filhos sair no vento após as 5 da tarde.
Cariocas: vão à praia e continuam jogando futebol, mas já não entram na água porque acham muito frio.
Mineiros: comem aquele feijão tropeiro.
Paulistas: fazem churrasco na casa em Santos mas não vão a praia.
Gaúchos: reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento físico.
Com 20°
Baianos: já mudam o chuveiro para a posição inverno.
Cariocas: colocam um moletom.
Mineiros: começam a beber uma pinga em volta do fogão a lenha.
Paulistas: resolvem vir embora de Santos e fica aquele inferno no trânsito
Gaúchos: vão para o parque tomar um sol.
Com 15°
Baianos: já estão tremendo de frio.
Cariocas: se reúnem para comer foundue.
Mineiros: seguem bebendo pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas: ainda estão presos no congestionamento.
Gaúchos: começam a dirigir com os vidros levantado porque já está ficando fresquinho.
Com 10°
Baianos: é decretado estado de calamidade pública na Bahia!
Cariocas: colocam sobretudo, cueca de lã, luva e touca.
Mineiros: seguem bebendo a pinga e coloca mais lenha no fogão.
Paulistas: já chegaram de Santos e vão tudo para as mesmas pizzarias e shopping center com a família acabam engarrafando a cidade.
Gaúchos: começam a pensar em colocar uma camiseta de manga.
Com 5°
Baianos: decretam o Armagedon!
Cariocas: Cesar Maia lança candidatura do Rio de Janeiro para as olimpíadas de inverno.
Mineiros: trocam a pinga por quentão e continuam ao lado do fogao.
Paulistas: lotam os hospitais e as clínicas por causa das doenças térmicas.
Gaúchos: fecham a janela.
Com 0°
Baianos: é extinta a vida na Bahia e em todo o nordeste.
Cariocas: o César Maia veste sete casacos e lança o snowboard no rio.
Mineiros: já entraram em coma alcoólico.
Paulistas: não saem de casa e a audiência da Luciana Jimenez vai ao pico.
Gaúchos se preparam para fazer um churrasco no pátio antes que comece a esfriar.
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Cavalo batizado
Num domingo pela manhã, o gaúcho chega em uma igreja com o um belo cavalo. Procura o padre e diz:
- Bah, tchê! Vim aqui para batizar o meu cavalo.
- Batizar um cavalo? Estás maluco? De forma nenhuma eu vou fazer isso!
- Que pena, tchê – responde o gaúcho – Eu até trouxe dez mil pra pagar pelo batismo, mas tudo bem, se não é possível, eu vou embora.
- Calma, calma. Deixe-me pensar, afinal os animais também são crias do Divino. Eu acho que, na verdade, pensando bem, no final das contas, qual o problema de um cavalo ser batizado, não é mesmo?
- Que bom, tchê. Falou o gaúcho que entrou na igreja com o cavalo, o batizou e pagou os dez mil ao vigário.
Quando ele ia saindo o padre o grita:
- Ei, gaúcho! Não vá te esquecer que, logo, tu tens que trazer o bicho para ser crismado!
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Nome da criança
A garota vai à primeira festa de sua vida e, com medo dos avanços dos rapazes, pede conselho à mãe:
- Se os rapazes começarem a insistir muito, minha filha, pergunta que nome eles vão dar à criança. Isso vai fazer com que eles desistam.
Assim foi. No meio de uma dança um paulista diz:
- Vamos para o jardim atrás da piscina, mina?
Ela vai, mas quando o moço quer avançar ela pergunta:
- Que nome vamos dar à criança?
O paulista olha-a com surpresa, diz que esqueceu a carteira no bar e sai de fininho. Uma hora mais tarde repete-se a cena com um paraense. Igualzinho, quando ela pergunta qual será o nome do filho, ele fica de pés frios e vai-se embora.
Mais tarde, chega um gaúcho (tinha que ser mesmo…). Vai com ela para o jardim. Começa com beijinho aqui, beijinho ali, e apalpa-lhe o peito. Ela pergunta:
- Que nome vamos dar à criança?
Ele continua e abre o vestido dela.
- Que nome vamos dar à criança?
Ele pega nos seios.
- Que nome vamos dar à criança?
Ele tira o vestido dela e a sua calcinha.
- Que nome… ahhh… vamos dar… ahhhh… à criança? Ah…Ahhhhhh…Ahhhhhhhhhhhh… Que nome vamos… não… pára…. dar…..vai.vai………vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…….à criança????
Depois de acabarem, ela pergunta mais uma vez:
- E agora, qual vai ser o nome do nosso filho?
Ele, triunfante, tira devagar o preservativo, levanta para o alto, dá um nó firme e diz:
- Se ele conseguir sair daqui, vai ser “Magaiver”.
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O gaúcho e o trem
O gaúcho bem do interior do RS resolve viajar para São Paulo, queria conhecer a cidade. Chegando lá, ao descer do ônibus, olha o trem que passava bem perto da rodoviária e diz:
- Mas bah tchê, que bixo chucro esse. Vô laçá prá ver.
Ele saca o laço e atira sobre o trem. O gaúcho foi arrastado por alguns metros se quebrando todinho. Após passar alguns dias no hospital ele recebe alta.
Saindo, passa em frente a uma loja de brinquedos e olha na vitrine um trenzinho de brinquedo andando. Ele saca a arma e descarrega o revólver no brinquedo. A dona da loja sai apavorada perguntando:
- O que significa isso meu senhor?
- Ó minha senhora, vô matá enquanto é pequeno por que depois de grande não dá prá segurar.